Em poucas horas, o Estádio Aquático Olímpico estará vivo novamente, com arquibancadas cheias e piscinas em movimento. Os paratletas do time brasileiro de natação viram como foi o apoio da torcida na Olimpíada e contam com a mesma vibração durante suas provas.

“Acho que um fator especial vai ser a torcida do Brasil. Tive minha família em Londres e Pequim, mas [o especial] são as pessoas de fora que vão se unir a essa família. O público vai ser diferenciado. Nem a gente que já participou de outros jogos tem a noção dessa força da torcida”, disse André Brasil, dono de dez medalhas nas duas últimas paralimpíadas – sete de ouro e três de prata.

O potiguar Clodoaldo Silva, destaque da natação e também da cerimônia de abertura, ao acender a pira paralímpica, afasta qualquer nervosismo por nadar em casa. “E essa pressão nos faz bem, não o contrário. A gente nada com prazer, alegria. A gente quer se divertir com muita responsabilidade, mas queremos fazer o nosso melhor. E as coisas vêm fluindo”, disse à Agência Brasil.

André Brasil, no entanto, não esconde a expectativa de encontrar o público. “A gente vai adorar, é um impulso diferenciado. Vai ser a nossa décima segunda camisa, vai trazer um resultado diferente do que a gente espera”. Mas, ao mesmo tempo, ele pede paciência à torcida. Antes do sinal que dá início à prova, cada nadador precisa de um momento de silêncio e introspecção.

*Com informações da Agência do Brasil

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