A criação de bovinos registrou crescimento pelo quarto trimestre consecutivo — Foto: Polícia Ambiental
A criação de bovinos registrou crescimento pelo quarto trimestre consecutivo — Foto: Polícia Ambiental

O Rio Grande do Norte foi o estado do Nordeste que apresentou maior redução na produção de leite no comparativo entre o primeiro trimestre de 2022 e último trimestre de 2021. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção caiu 9,7% no RN no primeiro trimestre deste ano.

O RN produziu, nos meses de janeiro a março deste ano, 16,7 milhões de litros de leite industrializado. Em comparação aos dois trimestres anteriores, houve uma diminuição no volume de leite. Foram 17,7 milhões de litros no terceiro trimestre de 2021 e 18,5 milhões de litros no trimestre seguinte.

Os dados são da Estatística da Produção Pecuária, divulgada nesta quinta-feira (8) pelo instituto. Também apresentaram reduções, porém inferiores ao RN, os estados do Maranhão (-4,9%) e Piauí (-2,9%).

Entre todas as unidades da federação, o Rio Grande do Norte teve a quinta menor produção de leite industrializado do Brasil no período.

Outras áreas

 

O Rio Grande do Norte apresentou redução no abate suínos. De acordo com a estatística, 4.134 animais dessa tipificação foram abatidos no estado nos três primeiros meses. O número é 10% inferior ao registrado nos três últimos meses do último ano.

No entanto, se o comparativo for feito com os três primeiros meses dos anos anteriores, a marca é a melhor desde o início da série histórica, em 1997.No Nordeste, foi observada uma tendência de diminuição, com destaque para o Ceará que registrou a maior queda (12%). O único estado da região que apresentou aumento foi o Maranhão (11%).

Em relação aos bovinos, o RN registrou o abate de 18.252 cabeças (bois, vacas, novilhos, novilhas, vitelos e vitelas) no primeiro trimestre de 2022. Esse foi o quarto trimestre seguido em que a quantidade de bovinos abatidos aumenta no estado. Além disso, o abate bovino norte-rio-grandense apresenta a maior sequência de aumentos consecutivos no país.

Fonte: G1RN

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