A segunda-feira (2) começou com transtornos no Rio de Janeiro em decorrência da forte chuva que deixou quatro pessoas mortas e rastro de destruição no domingo (1º). Só na capital havia registro de 21 ruas alagadas no começo da manhã. Mais chuva forte ainda é prevista para ao longo do dia.
Nesta manhã, os principais destaques da chuva são:
O município do Rio permanece, desde as 0h20 de domingo, sob estágio de alerta, o quarto nível em uma escala de cinco. De acordo com o Sistema Alerta Rio, há previsão de chuva moderada a qualquer momento, podendo ser forte em períodos curtos. Por isso, a prefeitura recomenda que a população adie compromissos, permaneça em local seguro e só se desloque por área de risco em caso de extrema necessidade.
Apesar dos estragos registrados em todas as regiões da cidade, o transporte público funciona normalmente neste manhã. Trens, metrô, barcas e BRT operam normalmente. Na véspera, dois ramais da Supervia ficaram interditados e o BRT não funcionou no corredor Transcarioca, tendo ficado irregular nos outros dois corredores.
Até as 5h desta segunda, o Centro de Operações da Prefeitura do Rio (COR) havia registrado 148 ocorrências relativas a alagamentos, bolsões d´água e quedas de árvores. Das grandes vias que cortam a cidade, somente a Estrada do Piaí, em Guaratiba, seguia interditada em função de alagamentos. Todavia, 21 ruas internas, sem grande tráfego de veículos, registravam acúmulo de água, prejudicando a travessia de pedestres.
O COR mantinha interditada preventivamente nesta manhã a galeria “U” do Mergulhão Billy Blanco, na Barra da Tijuca, para evitar que carros fiquem presos em eventuais bolsões d’água no local. No domingo, as duas galerias [“U” e “Y”] ficaram interditadas.
Já a Defesa Civil recebeu, desde a noite de sábado, 349 chamados. As principais demandas foram por desabamento de estrutura (121), ameaça de desabamento de estrutura (63) e deslizamento de barreiras (79) e imóveis com rachadura e infiltração (31). Os bairros de maior demanda foram Realengo (62 ocorrências), Taquara (36), Campo Grande (31), Bangu (17) e Deodoro (14), todos na Zona Oeste.
Ainda segundo a Defesa Civil, técnicos do órgão atuam desde a madrugada no atendimento aos chamados. Até a manhã deste segunda-feira foram registradas 16 interdições emergenciais de imóveis.
Por conta do risco iminente de danos geológicos em decorrência das chuvas, sirenes de alerta foram ativadas nas comunidades da Rocinha, Alemão, Joaquim de Queiroz, Morro da Fé, Rua Frey Gaspar, Nova Brasília, Palmeiras, Parque Alvorada, Cariri, Vila Cruzeiro, Rua Mirá, Adeus, Piancó, Sítio Pai João, Comandante Luiz Souto e Espírito Santo.
Veja os locais da capital onde mais choveu e o respectivo volume de chuva acumulado desde sábado:
Já na Região Metropolitana os maiores volumes de chuva foram registrados nas seguintes cidades:
A Secretaria de Estado de Educação informou as aulas foram suspensas nas escolas afetadas pela chuva. São elas:
A Prefeitura de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, também anunciou a suspensão das aulas em 11 escolas municipais e atividades em meio período em outras três unidades.
Aulas suspensas em Nova Iguaçu:
Aulas em meio período:
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, todas as unidades de saúde do município funcionam normalmente nesta segunda-feira. Clínicas da Família, Centros Municipais de Saúde, unidades de urgência e emergência, como hospitais e UPAs, também estão com funcionamento normal.
Na capital, a Zona Oeste foi a mais prejudicada pelo temporal. Segundo o Centro de Operações, somente entre Santa Cruz e Bangu choveu em apenas um dia quase o dobro do que era esperado para todo o mês. Pela manhã, ruas estavam tomadas por lama, entulhos, móveis e objetos diversos que foram arrastados de dentro das casas pela força das águas.
Em Realengo, na Zona Oeste, os moradores colocaram os móveis na rua. Tudo virou lixo. Várias casas ficaram com marcas da enchente nas paredes. Em Deodoro, na mesma região, moradores ainda caminhavam com água na altura dos joelhos.
Em Santa Cruz, um morador registrou imagens que mostram ele caminhando na rua com a água na altura do peito. Na Favela do Rola, na mesma região, a associação de moradores disse que cerca de 500 famílias tiveram que sair de casa.
No Recreio dos Bandeirantes, a sede da ONG Focinhos de Luz, localizada em Sepetiba ficou inundada na madrugada deste domingo (1º). O local atende pelo menos 120 animais entre cachorros e gatos.
No Recreio dos Bandeirantes, também na Zona Oeste, o Museu Casa do Pontal alagou. A água tomou conta da parte de fora e da parte interna. Para salvar o acervo, funcionários tiveram que retirar e colocar algumas obras de arte em locais mais altos.
No Jardim Maravilha, o nível da água ainda estava na altura do joelho. Muitos moradores passaram o domingo sem conseguir sair de casa, ilhados. A chuva fez o Rio cabuçu-Piraquê transbordar, fazendo com que ficasse difícil diferenciar a rua do leito do rio. Um grupo usou um barco para socorrer cerca de 30 famílias que iriam buscar abrigo em casa de parentes.
Na Baixada Fluminense, cinco rios transbordaram deixando diversas regiões alagadas. Mesquita foi uma das cidades mais prejudicadas. Lá, teve uma rua que ficou completamente destruída pela força da enxurrada e até a sede da prefeitura foi danificada.
Quatro pessoas morreram durante o temporal. A primeira morte ocorreu no Tanque, Zona Oeste, onde Fla´vio Silva, de 40 anos, foi retirado já morto dos escombros de um imóvel que desabou após deslizamento de terra, por volta das 4h25 de domingo. Segundo a Defesa Civil do RJ, a casa ficava na Rua Almirante Melquíades de Souza, 319.
Ainda de madrugada, por volta das 5h58, os bombeiros foram chamados para um atendimento na Taquara onde uma mulher foi encontrada morta no cruzamento da Rua Apiacás com a Estrada do Tindiba. Ela foi identificada como Vânia Nunes, de 75 anos. A suspeita é que ela tenha sofrido uma descarga elétrica ao encostar em uma banca de revista durante alagamento.
Por volta das 19h30, os bombeiros confirmaram a morte de um homem em Mesquita, na Baixada Fluminense. Misael Xavier, 62 anos, morreu em um desabamento na Estrada Feliciano Sodré. Não há detalhes da ocorrência, segundo a corporação.
Por volta das 21h, moradores de Acari, na Zona Norte, informaram que um homem de 44 anos morreu afogado no bairro. Até às 20h55, os bombeiros não confirmavam essa quarta vítima. Segundo a Defesa Civil, a vítima foi levada por moradores para o Hospital Ronaldo Gazzolla, no mesmo bairro. A secretaria de Saúde do Rio ainda não informou a causa da morte.
Ainda segundo os Bombeiros, outro desabamento de imóvel foi registrado em Magé, na Região Metropolitana, deixando duas pessoas feridas. As vítimas foram identificadas como Maria R. Mendes, de 22 anos, e Flávio A. Pereira, de 27 anos. Ambos foram levados para o Hospital de Magé. O estado de saúde deles não foi informado.
Fonte: G1
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