O Rio Grande do Norte foi o vencedor do 1º Hackeatlon sobre Covid-19 nas atividades espaciais. O evento é uma espécie de maratona de programação, em que hackers procuram soluções para problemáticas propostas pela organização.
O Hackathon Espacial teve participação de 27 equipes das regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste do país. As equipes elaboraram soluções para minimizar os impactos causados pela Covid-19 nas atividades espaciais e observar a relação dessa mitigação para o planeta Terra.
A competição é realizada pela Agência Espacial Brasileira (AEB), autarquia vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). O resultado foi divulgado nessa quarta-feira (13).
A equipe Cura Espacial, formada por professores e alunos do IFRN de Parnamirim e do Complexo Educacional Contemporâneo, foi a primeira colocada na categoria “Desafio Maker”, com um projeto para desinfecção de ambientes, utensílios e equipamentos de proteção individual (EPI’s).
De acordo com Sidney Pedro, de 15 anos, aluno do Contemporâneo, o projeto foi desenvolvido para a área espacial, mas pode ser aproveitado em locais que precisam ser desinfetados. “Mesmo na terra, pode ser usado em locais remotos, sem energia elétrica, ajudando assim no combate ao novo coronavírus, entre outros vírus e bactérias”, diz ele.
O professor Rodrigo Siqueira Martins, do IFRN de Parnamirim, conta que foi utilizada uma estrutura reflexiva e móvel para a idealização do esterilizador. “Conseguimos atingir o objetivo no piloto com uma caixa de papelão, uma lâmpada UV, um plástico reflexivo, reaproveitado de um suplemento alimentar e uma bateria”, detalha o responsável pelo projeto, do qual os estudantes Daniel Luan Lourenço de Lima, Hartur Souza da Silva, Pedro Miguel Barbosa Cardoso Filgueira Jacinto e Vinícius Medeiros Xavier também fizeram parte.
Fonte: G1RN