De acordo com o Governo do Estado, o executivo estadual não terá custo na mobilização. Os militares vão receber diárias operacionais do Ministério da Justiça e Segurança Pública e ficam mobilizados pela Força Nacional.
De acordo com a governadora Fátima Bezerra (PT), o episódio registrado em Brasília neste domingo (8) tem que ser enfrentado com veemência.
“O ataque à democracia foi violento, brutal, um desrespeito às instituições e a nossa democracia. Isso tem que ser enfrentado com todo o rigor'”, afirma Fátima.
A declaração foi dada após reunião de planejamento do Grupo de Gestão Integrada da Secretaria de Estado de Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed). O executivo não confirmou se os militares permanecerão em Brasília até o dia 31, prazo em que a intervenção na segurança decretada pelo Governo Federal se encerra.
Os militares vão atuar no reforço da segurança na capital federal durante a intervenção decretada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva após criminosos invadirem o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal, sedes dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, respectivamente.
Estiveram presentes na reunião o titular da Sesed, Coronel Araújo; o comandante da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, Coronel Alarico; o comandante do Corpo de Bombeiros Militar, Coronel Monteiro; o Delegado Herlânio, representante da Polícia Civil; o Delegado Luís Carlos, superintendente regional da Polícia Federal; e o Inspetor Pinheiro, superintendente regional da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Além do envio de militares à Brasília, a reunião também tratou sobre a desmobilização de acampamentos em frente a quarteis de exército por todo o Brasil, ordenada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
Em Natal, os atos vem sendo registrados desde a semana posterior ao 2º turno das eleições, em novembro do ano passado. Nos últimos dias, o grupo deliberou que a concentração ocorra apenas entre 17h e 23h.
De acordo com o Coronel Araújo, titular da Sesed, a ordem dadas aos militares do Rio Grande do Norte é dar cumprimento à decisão judicial do ministro do STF. Ele afirmou que os manifestantes que resistirem serão detidos em flagrante.
“Inicialmente as forças de segurança irão até o local e informarão às pessoas que elas não podem estar lá. Caso insistam, elas serão detidas e conduzidas às delegacias para autuação em flagrante. Quem não cumprir a decisão, estará cometendo crime, inicialmente, de desobediência”, afirmou Araújo.
Fonte: G1RN
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