A balança comercial do Rio Grande do Norte teve saldo positivo de US$ 34 milhões no primeiro semestre de 2017, encerrado na última sexta-feira (30). Os dados são do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. O crescimento é de 43% em relação ao mesmo período de 2016.
Apesar do dado positivo, a balança está negativa há dois meses. Em maio e junho o estado importou mais do que exportou. Os resultados foram de US$ -12 mi e US$ -3 mi, respectivamente.
Desde janeiro, o volume de exportações, em dólares, vem caindo no RN. Se nos primeiros 30 dias do ano o estado vendeu US$ 34 mi para o exterior, no mês passado foram US$ 13 mi. Já as importações variaram positiva e negativamente ao longo dos seis meses.
Na comparação mês a mês, o último trimestre registrou menos exportações que o mesmo período do ano passado: foram -8% em abril, -11% em maio e -20% em junho.
No acumulado do semestre, os dados são mais animadores. O Rio Grande do Norte vendeu US$ 130,9 milhões em produtos e importou outros US$ 96,9 milhões, com saldo de US$ 34 milhões. No mesmo período de 2016, o estado havia exportado US$ 113,8 mi (15% a menos) e importado 90,2 milhões (- 7%), acumulando saldo de US$ 23,6 milhões.
Os principais compradores do Rio Grande do Norte no início de 2017 foram os Estados Unidos (US$ 29,3 mi), Holanda (US$ 21 mi), Reino Unido (US$ 16,6 mi) e Espanha (US$ 16,3 mi). Mas os produtos potiguares chegaram até países mais distantes, como Sri Lanka (US$ 522,3 mil) e Bangladesh (US$ 393,6 mil).
As importações potiguares vieram especialmente da Argentina (US$ 24,8 mi), Estados Unidos (US$ 22,1 mi), Malásia (US$ 16,2 mi) e China (US$ 6,6 mi).
Melões frescos (US$ 39 milhões), sal marinho (US$ 12,9 milhões), castanha de caju (US$ 11 milhões), melancias (US$ 7 milhões) e mamões papaia (US$ 5 milhões) foram os principais produtos potiguares vendidos pelo mundo. Primeiro colocado na lista, o mamão teve crescimento de 187% nas vendas para o mercado externo, totalizando 65 mil toneladas.
Apesar de ter vendido 619 mil toneladas de sal marinho – quatro mil a mais que o ano passado – a indústria salineira potiguar (que é a principal do país) registrou queda de 14% no valor vendido, comparados os primeiros semestres de 2016 e 2017.
O estado ainda exporta tecido de algodão, minérios, combustíveis, bombons e confeitos, entre outros produtos. Há até barbatana de tubarão, entre as especiarias comercializadas.
As principais importações são de trigos e mistura de trigo (US$ 21,6 milhões), células e painéis solares (US$ 16 milhões) e algodão (US$ 6,8 milhões).
Fonte: G1RN
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