De acordo com a Emparn, era espero 8,3 milímetros de média de chuva no mês de outubro deste ano, e choveu 5 mm. Embora seja naturalmente mais seco, o mês de outubro, assim como setembro, novembro e dezembro, foi influenciado pelo fenômeno El Ñino.
Ainda segundo a estatal, as poucas chuvas neste mês estiveram concentradas nas regiões Agreste e Leste do RN, em decorrência de restos de Frentes Frias (FF) que vieram do Sul e Sudeste do país.
“Além da diminuição maior do volume das chuvas, observamos o aumento na circulação dos ventos, um pouco acima do normal, o que dificulta mais a formação das nuvens de chuva no território”, explicou o chefe da unidade de Meteorologia da Emparn, Gilmar Bristot.
Para os próximos meses, novembro e dezembro, a expectativa do meteorologista é que “‘a condição deverá permanecer a mesma, com poucas chuvas com a intensificação do fenômeno El Ñino, tendo provavelmente seu ápice em janeiro de 2024”.
O fenômeno El Ñino corresponde a uma anomalia nas temperaturas nas águas do oceano Pacífico (aquecidas acima do normal) na área equatorial, podendo causar seca de diversas intensidades no Norte e Nordeste brasileiro, aumento da temperatura e chuvas acima do normal nas demais regiões do país.
Fonte: G1RN
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