Curso online é oferecido para microempreendedores individuais de São Vicente. — Foto: Jonathan Lins/G1
Curso online é oferecido para microempreendedores individuais de São Vicente. — Foto: Jonathan Lins/G1

O Rio Grande do Norte registrou em maio um aumento de 81,5% na criação de novas empresas enquadradas na categoria de Microempreendedor Individual (MEI) no comparativo com o mesmo mês do ano passado.

Foram abertos 2.100 novos negócios no quinto mês do ano, frente aos 1.150 registrados no mesmo período de 2020, segundo levantamento do Sebrae no Rio Grande do Norte, com base em dados da Receita Federal.

De janeiro a maio deste ano, foram formalizadas 10.385 empresas como MEI. Isso representa um crescimento de 27,6% em relação aos cinco primeiros meses do ano passado

Com o incremento de novos microempreendedores individuais, o estado chegou a um total de 148.984 pequenos negócios registrados nessa categoria jurídica.

Segundo o Sebrae, a crise econômica, as dificuldades financeiras e os índices de desemprego podem ter contribuído para levar uma parcela dos potiguares a trilhar o caminho do empreendedorismo por necessidade, ainda mais com o agravamento da pandemia da Covid-19.

Essa é a forma mais fácil e desburocratizada de se abrir uma empresa no país sem precisar arcar com uma carga tributária tão elevada, segundo o gerente do Escritório Regional Metropolitano do Sebrae-RN, Thales Medeiros.

Para ele, essas podem ser algumas das explicações para maio de 2021 ser tão distinto do mesmo mês do ano passado, em termos de formalização de empresas.

“Os meses iniciais do ano têm sido uma período histórico de maior abertura de empresas. Ao compararmos estes anos, vemos claramente duas tendências: a de explorar novas oportunidades, pois toda crise também intensifica essa dinâmica, bem como a alternativa frente ao desemprego que vivenciamos no período, ainda que os pequenos negócios tenham amortizado essa queda de postos de trabalho”, analisa Thales Medeiros.

Os microempreendedores individuais são atualmente a maior parcela das empresas optantes pelo Simples no Rio Grande do Norte, ficando à frente em quantidade das microempresas -aquelas com faturamento anual bruto de até R$ 360 mil – e das empresas de pequeno porte, cujas receitas totais por ano ficam na faixa acima de R$ 360 mil e abaixo de R$ 4,8 milhões.

Fonte: G1RN

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