O Rio Grande do Norte tem mais de 105 mil pessoas atrasadas para a aplicação da segunda dose da vacina contra Covid-19, de acordo com dados do sistema Regula RN, usado na administração da imunização no estado.
Somente em Natal são mais de 31 mil pessoas que tomaram a primeira dose, mas ainda não voltaram para a segunda. Os dados foram levantados na tarde de quarta-feira (8).
Em Mossoró, no Oeste potiguar, há mais de 9,8 mil atrasados. E em Parnamirim, 7,5 mil. Veja o total por município no fim desta matéria.
Ao todo, o estado já tem mais de 1 milhão de pessoas com o esquema vacinal completo, perto de 30% da população. Mas a situação dos atrasados preocupa as autoridades de saúde, que discutem novas estratégias para a imunização.
De acordo com Kelly Lima, coordenadora da Vigilância em Saúde da Secretaria Estadual de Saúde, uma das ideias é ampliar a divulgação à população, para que as pessoas saibam que houve redução do intervalo entre as doses para 56 dias, no caso da vacina AstraZeneca/Oxford e Pfizer.
Ainda de acordo com ela, é importante que todas os locais de vacinação tenham disponibilidade de doses para que o cidadão não se frustre ao procurar atendimento e não encontrar.
Outra estratégia recomendada aos municípios é a ampliação do horário dos locais de vacinação, com atendimento estendido à noite, por exemplo, além de feriados e finais de semana.
“A gente tem conversado com os municípios na perspectiva de que os municípios busquem entender quem é esse público que precisa tomar essa dose e fazer um amplo chamamento. Tem pessoas que estão no mercado de trabalho e não tem como, no dia de semana, procurar a unidade para tomar a vacina. Então é preciso que esses locais estejam abertos no fim de semana e à noite”, disse.
“Entendemos que os profissionais de saúde estão muito exaustos, mas a gente precisa de um pouco mais de força para vacinar toda a população e passar para os próximos passos”, argumentou.
Ainda de acordo com a representante da Sesap, mesmo quem já está com muitos dias em atraso deve tomar a segunda dose. “O ideal é que seja dentro do prazo estabelecido. Mas se não ocorrer, é importante que o esquema vacinal seja concluído, para ampliar a proteção”, justificou.
Kelly afirmou que uma reunião entre estado e secretarias municipais de saúde está marcada para esta quinta-feira (9) e vai discutir a ampliação da vacinação para os adolescentes entre 12 e 17 anos de idade.
O governo também prevê ainda para este mês o início da aplicação da dose de reforço para a população acima dos 70 anos – com as vacinas da Oxford e Pfizer, independentemente do imunizante usado inicialmente no esquema vacinal.
“A ideia é que possamos pactuar esse início. Completamos toda a população adulta. A ideia é que possamos ampliar e vacinar esses adolescentes e pensarmos na dose de reforço”, declarou.
Fonte: G1RN
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