O deputado federal Rogério Marinho (PSDB-RN) saiu em defesa do projeto Escola Sem Partido após este ser alvo de críticas surpreendentes por parte da Organização das Nações Unidas (ONU). Segundo o órgão internacional, a proposta em tramitação na Câmara dos Deputados poderia representar uma censura a liberdade dentro de sala de aula. Para o parlamentar o ato da instituição foi “uma intromissão indevida, de uma instituição que deveria ser plural, e não agir como uma facção, como partido, como doutrina única que deseja homogeneizar o mundo, dentro de uma visão de esquerda ultrapassada e que tem trazido tantos males ao nosso país e ao mundo como um todo”.
Segundo Rogério, a ONU tem tido dificuldades de se posicionar em relação a educação de países como Cuba e Coréia do Norte, que impedem que suas crianças tenham uma visão do mundo real. Ele entende que o Brasil não pode abrir mão de ter escola universal, plural, com diferentes pontos de vista e que permita ao estudante conhecer o que acontece no mundo. Rogério cobrou da organização maior empenho no combate a forma como mulheres e crianças são tratadas em mais de uma centena de países no mundo. E afirmou que “a ONU deveria se preocupar com a qualidade da educação do nosso país, trazendo para cá experiências exitosas em outros lugares do mundo”. “Pois o Brasil está condenando uma geração de brasileiros ao analfabetismo funcional”, finalizou.