Sede do Hospital Lauro Reus, em Campo Bom — Foto: Hospital Lauro Reus/Divulgação

O Rio Grande do Sul registrou a morte de seis pessoas por problemas na distribuição de oxigênio em Campo Bom, na Região Metropolitana de Porto Alegre, na manhã desta sexta-feira (19). Segundo a Secretaria Estadual da Saúde (SES), não houve falta do produto no Hospital Lauro Reus, mas a pasta não informou qual teria sido a falha.

O governo do estado afirma ter recebido a confirmação da falha e aguarda mais detalhes sobre o ocorrido. Leia a íntegra da nota abaixo.

Governadores e prefeitos pediram o governo federal auxílio para comprar oxigênio. Em Minas Gerais, com colapso em hospitais referência, cidades pequenas lidam com falta de cilindro de oxigênio e improvisam UTI.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, no fim de semana, que asfabricantes e distribuidoras de oxigênio hospitalar devem informar, semanalmente, sobre a produção e o estoque no país. Com a medida, a agência quer monitorar o mercado e evitar o desabastecimento.

Oxigênio no RS

A Secretaria Estadual da Saúde diz ter oficializado todas as unidades hospitalares do RS para que fosse mantido um estoque mínimo de oxigênio, suficiente para uma semana.

A cidade de Campo Bom, localizada a 57 km de Porto Alegre, foi a primeira do RS a registrar um caso de coronavírus, em 9 de março de 2020. Desde então, o município já registrou 7.586 pessoas com Covid-19 e 138 óbitos, conforme a SES.

No painel de monitoramento de leitos do estado, atualizado às 11h07, Campo Bom aparece com lotação de 100% das vagas de UTI, com 12 pacientes intubados em respiradores. Outras 43 pessoas estão internadas em 10 leitos clínicos na cidade.

Nota da SES:

“A Secretaria da Saúde, preocupada com a falta de oxigênio nos hospitais gaúchos, oficiou todas as unidades hospitalares para que fosse mantido um estoque mínimo de oxigênio, suficiente para uma semana.

A SES teve conhecimento do fato ocorrido em Campo Bom e, imediatamente, acionou o hospital, que confirmou os seis óbitos. Todavia, os óbitos teriam ocorrido devido a uma falha no sistema de distribuição de oxigênio, e não pela falta desse. Estamos oficiando o hospital neste momento para que tenhamos informações mais detalhadas do ocorrido.”

Fonte: G1

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *