A lagoa de captação e a estação de tratamento de esgotos, em Pium, estão sem uso há dois anos. Aguardam novo estudo ambiental

A implantação da rede de esgotamento sanitário no interior do Estado têm de lidar com atrasos nas obras e novos prazos. A Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte lida, comumente, com fatores internos e externos que alongam o planejamento para conclusão. Em algumas situações, como do sistema de esgoto em Pium, Parnamirim, a estrutura corre o risco de deterioração pela falta de uso.

São 74 obras, em 17 municípios – cinco municípios estão com obras paralisadas, com informações da engenheira da  Caern Paula Liberato. Um total de R$ 186.353.951,95 milhões de recursos empregados, via governo federal. As obras fazem parte do projeto Sanear RN, que pretende  ter 80% da área urbana do Estado saneada. No RN, o índice mais recente é de 27,6% de área saneada e 67,5% em obras. A capital do Estado está com  36,5% da sua área urbana com rede instalada, e mais 72,2% com obras concluídas, ou em andamento.

Algumas destas obras foram iniciadas em até nove anos atrás. Dos municípios, um teve obras iniciadas em 2005, outro em 2006, cinco em 2008 e um para cada um dos anos de 2009 à 2013. Com data mais distante, na área litorânea de Parnamirim,  o serviço está paralisado por ação judicial, e o mais recente em Caicó, paralisado para nova licitação.

Para Alysson Dionízio, gerente de fiscalização de obras da Caern no interior do Estado, dentre os principais fatores para atraso e paralisação no serviço estão complicações com a aquisição de terrenos (quando exige a desapropriação), alterações de terrenos onde vai ser implantada a rede, alterações de de projetos devido ao tempo entre a elaboração e execução, dificuldade com a aquisição de materiais e equipamentos e interferências com entidades externas.

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