Rótulos falsificados de produtos  — Foto: Divulgação/Sesap
Rótulos falsificados de produtos — Foto: Divulgação/Sesap

A Secretaria de Saúde do Rio Grande do Norte (Sesap) abriu uma investigação para apurar a comercialização de produtos lácteos produzidos no estado que estão sendo vendidos de forma irregular.

A investigação é conduzida pelo Setor de Alimentos da Subcoordenadoria de Vigilância Sanitária do Rio Grande do Norte (Suvisa-RN).

De acordo com a pasta, todo e qualquer produto de origem animal precisa passar por uma inspeção sobre a produção e o produto que comprove a segurança em relação à saúde do que está sendo feito.

Uma investigação encontrou uma manteiga do sertão que está sendo comercializada com o número de inspeção no rótulo falsificado. Ou seja, está sendo vendida de maneira irregular, sem a garantia dos órgãos de saúde diante daquele produto.

“Nós identificamos juntos com a Vigilância Sanitária da Bahia que alguns produtos que estão sendo produzidos no interior do nosso estado, no município de São Fernando, com o rótulo ‘Produto do Sertão’, estão sendo vendidos sem a devida legalização”, explicou o auditor fiscal da Vigilância Sanitária do RN, Thiago Raulino.

O auditor explica que esses produtos estão com o Selo de Inspeção Federal (SIF) falsificado. “É um selo que permite a venda de produtos animal. No entanto, esse SIF foi falsificado com a numeração do departamento de inspeção de produtos animais da Bahia”, pontuou.

A Suvisa já comunicou às Vigilâncias Municipais do RN para que façam buscas no comércio das cidades do produto. Caso os produtos com a rotulagem falsificada sejam encontrados, eles devem ser apreendidos cautelarmente, como também as notas fiscais.

A população também pode avisar às autoridades. “Nós orientamos a toda a população do RN que, se encontrar esses produtos, possa entrar em contato com a Suvisa-RN pelo número (84) 3232-2557“, falou Thiago Raulino.

“Esses produtos precisam ser apreendidos e devidamente destinados para que não sejam consumidos e causem agravo à nossa população”.

Fonte: G1RN

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