Assiste razão aos que elegem a segurança pública como tema prioritário e um dos mais graves problemas da atualidade. E mais: é um assunto com repercussões em todos os níveis e segmentos sociais.
Os empreendedores sentem, particularmente, os efeitos da insegurança pública. Além dos gastos feitos pelas empresas para compra de serviços de segurança, há um valor intangível pelo que se deixa de ganhar. Quanto estamos, por exemplo, perdendo em divisas no turismo? A insegurança repercute nos negócios e, consequentemente, no desenvolvimento econômico. A empresa paga, a exemplo de muitos cidadãos, duplamente pelos serviços de segurança. Paga com o recolhimento de impostos e contrata serviços particulares.
Evidentemente que, em alguns casos, independentemente dos serviços estatais, as empresas devem ter seu próprio serviço, mas não seria para todas ou não seria significativo o investimento se o Estado oferecesse, pelo menos, o básico em segurança pública. Infelizmente não tem oferecido e os resultados se apresentam cada vez piores pelo número de vítimas e, em segundo plano, pela renda e valores que deixam de ser produzidos pela sociedade em razão da violência.
O tema segurança pública, de fato, está associado a muitos outros e o seu enfrentamento exige intervenções também nas áreas de desenvolvimento econômico, educação, esportes, cultura, saúde, família, dentre outros. O desemprego, por exemplo, fomenta a insegurança. É, certamente, um dos temas mais complexos. Por outro lado, dificilmente o problema será resolvido somente pelos Governos.
Igrejas católica e evangélica, instituições diversas, clubes de serviços e lojas maçônicas, enfim, a sociedade precisa se envolver e cobrar um pacto pela segurança onde o acompanhamento e a formação dos jovens seja também inserido. Educar e qualificar os jovens para o trabalho deve ser meta estratégica para prepararmos o futuro. Por outro lado, a degradação dos valores morais de respeito e de valorização da dignidade humana deve ser tratada – e combatida – pelas próprias famílias.
Se de um lado a prevenção é devida e extremamente necessária, de outro, a repressão é indispensável. Não apenas através do policiamento ostensivo, mas também de investimentos no serviço de inteligência policial e na revisão da legislação penal para punir a reincidência com maior rigor.
No Rio Grande do Norte o tema alcançou maior destaque nos últimos dias, tanto pelos homicídios registrados, quanto pelas fugas de presos do sistema penitenciário. O Governo do Estado, entretanto, reagiu, anunciou mudanças, revisou estratégias e renovou nossa confiança no sentido de que os esforços serão redobrados para que voltemos a ter a tranquilidade necessária na terra que escolhemos para trabalhar e viver.
Ademais, o Governo previu, no Orçamento de 2016, gastos superiores a R$1 bilhão de reais em segurança pública ao longo do ano. É um bom começo, se associar ao investimento boas alianças com a sociedade e com as instituições, para chegarmos em dezembro comemorando melhores resultados.
Amaro Sales de Araújo, Presidente da FIERN
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