SÉRIES E FILMES –

Vejo filmes como séries e séries como filmes… Melhor explicando, um filme de duas horas eu assisto em suaves prestações de vinte ou trinta minutos, durando uma eternidade, ao passo que as séries (com episódios longos ou curtos) eu assisto maratonando, por várias horas. Não consigo entender isso em mim mesma!

Difícil conseguir ficar acordada em filmes, exceto quando estou mastigando! Ou quando Flávio me chama de dez em dez minutos para perguntar se estou acordada. Nem sempre estou…

Entretanto… Sempre há um “entretanto”… Filmes de Natal pulam essa característica. Amo esses filmes, da mesma forma que sou viciada em séries sobre serial killers. Sim, meus gostos são “ecléticos”.

Filmes de Natal são um abraço na alma.

Maldades? Curtas e logo descobertas!

Romances? Desde os primeiros cinco minutos sabemos qual casal será formado para o “felizes para sempre”!

Músicas? As de sempre, claro, e, com certa frequência, apresentação de um coral sob a neve cantando Noite Feliz!

Comidas? Biscoitos de gengibre decorados e chocolate quente com marshmallow!

Roupas? Suéteres extravagantes, com renas e pisca-pisca!

Decoração? Árvores de Natal lindas, meias em lareiras, pequenos globos de neve!

E, por fim, a certeza de um FINAL FELIZ.

Poucos são os filmes natalinos que fogem a esta receita milagrosa que me encanta, enche meus olhos de lágrimas e meu rosto de sorrisos. E destes poucos, tenho três que reservo para o dia de Natal mesmo ou meu “fim de temporada” (os demais começo a assistir em novembro e, este ano, em julho!): Turboman (Um herói de brinquedo) e Esqueceram de mim 1 e 2.

São clássicos! Sem a magia tradicional dos demais filmes, mas com a magia própria do mundo infantil.

Sim, no Natal não curto as compras, lojas lotadas, obrigações de presentear. Eu amo o significado, as reflexões, as pequenas tradições. Assim, já vi decorações natalinas apontando pela cidade e estou ansiosa por meus momentos deitadinha, com pipoca e chocolate quente (mesmo no calor extenuante de dezembro em nossa cidade), assistindo aos preciosos filmes que me enchem de paz.

 

 

Bárbara Seabra – Cirurgiã-dentista, autora de “O diário de uma gordinha” e Escritora

As opiniões contidas nos artigos/crônicas são de responsabilidade dos colaboradores

 

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