Qualquer pessoa que acompanha as aposentadorias de trabalhadores da iniciativa privada neste país e os compara com as aposentadorias dos servidores públicos percebe que há uma contradição e que leva a produzir os grandes déficits na nossa previdência social.
Hoje o limite do setor privado para aposentar é algo em torno de 4 mil reais. Será que o servidor público que trabalha em uma grande maioria apenas um expediente, e olhe lá, tem o direito de receber de forma integral a aposentadoria? Penso que já são muito bem pagos, sendo por isso mesmo o que leva a população a correr em busca de concursos públicos e talvez principalmente o de querer segurança de um emprego mais seguro e portanto bem pago.
Isto é justificado por em sua maioria serem chamados de carreiras de estado e portanto se acham com direitos especiais e salários especiais, claro, mas com seus salários sendo pagos e mantidos exatamente por que ganha um salario mínimo, em especial trabalhadores da iniciativa privada.
Devemos reconhecer que os bons rendimentos públicos são pagos com impostos extorquidos dos pobres. Sou uma pessoa de direita e acredito no capitalismo (não o nosso aqui do Brasil) como único regime comprovadamente que deu certo, capaz de gerar riqueza e liberdade.
Para que serve esta quantidade enorme de barnabés bem assalariados recebendo salários à custa dos pobres? No Brasil um Juiz ganha o dobro do que ganha um Juiz na Alemanha. Sei que nossa justiça é extremamente rápida e eficiente, e como é, mas mesmo assim os salários são altíssimos para o nosso nível de renda. Talvez o Bolsa família, bolsa escola, bolsa presidio, bolsa para mulheres parideiras que só aumenta a pobreza, mas mesmo assim recebem a bolsa nascimento, tenha como maior contribuição o de assegurar mais um pobre que vota no PT. E assim chegamos rapidamente ao ridículo e em 2030, tudo que a sociedade produz servirá apenas para pagar a aposentadoria.
Uma solução encontrada para resolver os baixos salários da justiça foi a bolsa aluguel de casa. Sem dúvida mais uma genialidade a custa dos pobres. Que Deus bote o braço por cima. Atenção pobres, uni-vos!
Adauto Medeiros, engenheiro civil e empresário [email protected]