Os servidores estaduais de saúde completam uma semana de greve hoje (18). A paralisação atinge vários hospitais da região metropolitana, inclusive os principais, Walfredo Gurgel e Santa Catarina (que estão funcionando com efetivo reduzido). Sem acordo com o governo, os trabalhadores vão se reunir logo mais, às 14h, no auditório do Hospital João Machado.

Segundo a assessoria de comunicação da Secretária Estadual de Saúde Pública (Sesap), o órgão tem se empenhado para atender as exigências dos grevistas. Apesar das negociações, ainda não houve acordo.

O secretario da Sesap, Ricardo Lagreca, informou através da assessoria que só irá se pronunciar após a assembleia dos grevistas. Com o protesto, os servidores reivindicam um reajuste salarial, fim da sobrecarga de trabalho, garantia de melhores condições trabalhistas, entre outros pontos.

Duas reuniões de negociações já foram realizadas, no dia 12 e no dia 17, com a presença da secretária-chefe da Casa Civil, Tatiana Mendes, e dos secretários de Planejamento e da Saúde. O governo acenou com a  implantação da promoção de nível dos servidores, atrasada desde 2013, e com outros pontos da pauta.

Uma nova reunião com membros da secretaria e dos manifestantes deverá ocorrer na próxima semana, quando o governo terá concluído um estudo sobre a falta de pessoal na saúde. Um primeiro levantamento indica que 1.416 servidores se aposentaram ou pediram afastamento desde o início de 2014.

A secretária de saúde já realizou uma contraproposta aos grevistas, no entanto, até o momento, a assessoria de comunicação não revelou maiores detalhes sobre a negociação.

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