Foi aprovada em assembleia nessa quarta-feira (28), a paralisação de dois dias (4 e 5 de novembro) por parte dos servidores que atuam no Itep. No último dia 13 os servidores suspenderam o indicativo de greve da categoria, devido um pedido do então Consultor-Geral interino do Estado, Francisco Wilkie, que se comprometeu a analisar a proposta do sindicato e apresentar à categoria. Mas, de acordo o Sindicato dos Policiais Civis do Rio Grande do Norte (Sinpol/RN), nada foi feito.
Segundo o presidente do Sinpol, Paulo César, essa é uma paralisação de advertência, mas que pode se tornar em greve por tempo indeterminado caso o Governo do Estado não apresente uma resposta à proposta do sindicato. “Essa é uma paralisação de advertência, mas, se o governo não manifestar resposta, vamos fazer greve por tempo indeterminado”, disse.
Paulo César argumentou que a prioridade é o projeto de lei que cria o Estatuto do Itep. “Entre os pontos tratados no estatuto está o reconhecimento de servidores que foram relotados ou redistribuídos à instituição e a reintegração de gratificações, como insalubridade e periculosidade, que foram cortadas ou reduzidas pelo Governo do Estado”, explica.
O presidente acrescentou que apesar de quase dez anos sem aumento, essa não é a reivindicação do sindicato. “Já são nove anos sem aumento, mas não estamos pedindo isso. Estamos querendo o projeto de lei que venha moralizar o órgão”, destaca.
Atualmente o Itep do Rio Grande do Norte trabalha com 150 servidores efetivos e cerca de 300 relotados ou redistribuídos.