Os servidores do Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep) confirmaram, nessa quarta-feira (27), o indicativo de paralisação para os dias 2 e 3 de junho, terça e quarta-feira da próxima semana. Pela manhã, os servidores fizeram uma mobilização em frente ao prédio da Governadoria, no Centro Administrativo.

De acordo com a assessoria dos servidores, a categoria cobra por parte do governador Robinson Faria o cumprimento da palavra dada antes e depois de ser eleito, que enviaria o Estatuto do Itep, concluído desde o final de 2013.

Ainda segundo a assessoria, no mês de maio um novo projeto para o Estatuto foi apresentado pela Secretaria da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed) e direção do Itep, deixando de fora aproximadamente 500 servidores que trabalham de maneira regular no órgão.

“Diante dessa nova minuta, a categoria se reuniu em assembleia na segunda-feira passada e deliberou que não irá aceitar debater ou negociar pontos desse novo projeto. O que os servidores do Itep querem é o projeto original, feito ao longo de quatro anos de análises técnicas e jurídicas, sob a coordenação do então Consultor Geral José Marcelo”, afirma o presidente do Sindicato dos Policiais Civis e Servidores da Segurança Pública (Sinpol), Paulo César de Macedo.

Na reunião desta quarta-feira, os servidores esperavam que o Governo dissesse qual minuta iria enviar. No entanto, como o governador Robinson Faria não estava presente, a chefe do Gabinete Civil, Tatiana Mendes Cunha, informou que, a partir de agora, se houver discussão sobre pontos do Estatuto isso será feito com base na minuta de 2013.Além disso, Tatiana disse que irá marcar uma reunião entre o governador Robinson e o Sinpol para, possivelmente, antes do dia 2.

“Queremos saber do governador o posicionamento dele, em relação a essa situação. Porque, afinal de contas, ele é quem foi eleito para governar o Estado e ele é quem tem o poder de enviar ou não enviar o Estatuto do Itep. E foi o governador Robinson, antes mesmo de ser eleito e também depois de eleito, que declarou que enviaria a minuta que estava pronta”, completa Paulo César de Macedo.

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