O segmento de caminhões, conhecido como um termômetro da economia, começou 2017 com mais de 30% de queda nas vendas, mas acabou fechando o ano com alta de 3,5% sobre 2016, de acordo com dados da Fenabrave.
No entanto, os números são comparações com volumes baixos, que não eram registrados há cerca de 20 anos no país. As fábricas instaladas no Brasil estão utilizando cerca de 25% da sua capacidade.
Foram vendidos 52.069 caminhões no ano passado, contra 50.292 em 2016, que foi o pior ano para o setor desde 1996, que teve 42.134 licenciamentos novos.
Tirando 2016, o desempenho do ano passado só foi melhor que o de 1999.
Para Sérgio Zonta, vice-presidente de caminhões da Fenabrave, o importante é que os empresários estão mostrando intenção de querer renovar a frota.
Realizado em outubro, o salão dos veículos de carga e transporte (Fenatran) deve continuar a influenciar positivamente os licenciamentos. “Vendas fechadas lá ainda serão entregues no primeiro trimestre do ano”, afirmou Moraes.
A produção teve alta mais vigorosa que os emplacamentos, chegando a 82.887 caminhões em 2017, contra 60.482 unidades um ano antes. Ela foi puxada pelas exportações, que saíram de 21.548 unidades em 2016 para 28.288 em 2017.
Os principais destinos foram a Argentina e países da América Latina, mas algumas marcas já miram negócios no Oriente Médio e na África.
Fonte: G1
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