O número de mortes por coronavírus na China aumentou para 26. A agência estatal CGTN divulgou um balanço nesta sexta-feira (14) que eleva para 881 os casos confirmados da doença no país asiático. O governo chinês destacou que 35 pacientes diagnosticados com a doença estão recuperados e receberam alta.
Na quinta-feira (23), o governo chinês havia consolidado em 25 o número de mortes, com 835 casos confirmados e 1.072 suspeitas. Desde 22 de janeiro, país aplicou protocolos de isolamento na região onde foi identificado o surto.
Até o momento, o corte nos transportes de massa já atingiu cerca de 30 milhões de pessoas em 10 cidades da província de Wuhan, onde fica a cidade de Hubei, cidade considerada epicentro da doença e que está sob quarentena. Nenhum trem ou avião deixa a metrópole de 11 milhões de habitantes, situada no centro da China. Os pedágios nas saídas da cidade estão fechados.
As restrições incluem fechamento de estações de trens, rodoviárias, transportes urbanos e de circulação de carros por algumas estradas. As autoridades ainda não informaram quando essas medidas serão retiradas.
O governo da capital chinesa decidiu cancelar as festas populares que estavam previstas para a celebração do Ano Novo chinês que começariam na sexta-feira (25) como medida de proteção diante do alto número de casos. Todos os anos, milhares de habitantes de Pequim se espalham por parques e espaços públicos para assistir aos tradicionais bailes do leão e do dragão.
Apesar dos números, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou nesta quinta que “ainda é cedo” para declarar emergência internacional devido às infecções do coronavírus.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) emitiu o primeiro alerta da doença em 31 de dezembro de 2019, depois que as autoridades chinesas notificaram casos de uma misteriosa pneumonia na cidade de Wuhan. Foram, então, adotadas medidas como isolamento de pacientes e realização de exames para identificar a origem da doença.
Nesta quinta, Pequim anunciou que cancelou as comemorações do Ano Novo chinês, tradicional festividade que deveria começar nesta sexta e duraria uma semana. A iniciativa pretende desestimular a circulação de pessoas pelo país, que poderia colocar possíveis doentes em contato com pessoas saudáveis.
Fonte: G1
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