Árvores e estruturas derrubadas durante a passagem do tufão Rai na Ilha Siargao, no sul das Filipinas, em 19 de dezembro de 2021 — Foto: Gabinete do vice-presidente das Filipinas via AP
Árvores e estruturas derrubadas durante a passagem do tufão Rai na Ilha Siargao, no sul das Filipinas, em 19 de dezembro de 2021 — Foto: Gabinete do vice-presidente das Filipinas via AP

Ao menos 375 pessoas morreram na passagem do Rai pelas Filipinas, um dos tufões mais letais a atingir o país nos últimos anos, enquanto prosseguem os esforços para levar comida e água à população das ilhas devastadas.

Outras 500 pessoas ficaram feridas e 56 ainda estão desaparecidas no sul e no centro do arquipélago asiático, segundo a polícia, que divulgou os novos números nesta segunda-feira (20).

Mais de 300 mil pessoas foram forçadas a abandonar suas casas e hotéis de praia, e várias áreas estão sem comunicação e sem energia elétrica. A Cruz Vermelha filipina fala um “desastre total” nas áreas costeiras, com casas, escolas e hospitais destruídos.

“Nossa situação é desesperadora”, diz Ferry Asuncion, um vendedor ambulante da cidade de Surigao, que foi devastada pela tempestade.

O tufão Rai atingiu as Filipinas na quinta-feira (16), com ventos de 195 km/h, e causou destruição generalizada também nas ilhas de Siargao, Dinagat e Mindanao.

A governadora de Dinagat, Arlene Bag-ao, disse no sábado (18) que os danos à ilha “são uma lembrança igual ou pior” à destruição causada pelo supertufão Haiyan, em 2013. Haiyan foi o ciclone mais mortal já registrado no país, com mais de 7,3 mil pessoas mortas ou desaparecidas.

Milhares de policiais, militares, agentes da Guarda Costeira e bombeiros continuam mobilizados para ajudar nas buscas e nos resgates nas áreas atingidas. Retroescavadeiras e tratores estão sendo usados para ajudar a desobstruir estradas bloqueadas pela queda de postes e árvores.

Fonte: G1RN

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