Jansen Leiros*
Cheguei cansado das lides do dia a dia e fui, de imediato, tomar meu banho noturno para livrar-me da fadiga e do calor quase escaldante deste verão.
Meditei sobre as circunstâncias emocionais que envolvem o quadro político do povo brasileiro, conduzindo os componentes desse elenco, envolvido nas mais díspares querelas discursivas que não levam, nenhum deles, a lugar algum, apesar dos posicionamentos definidos nas concentrações comunitárias, nos mais diferentes núcleos das tribunas partidárias, sem que tenha chagado a conclusões fundamentadas.
Sentei-me em minha cadeira de balanço e comecei a refletir sobre o dia transcorrido. Nada, concretamente, havia sido definido. As dúvidas persistiam! Além dessas dúvidas, a preocupação com as ocorrências advindas da insegurança gerada pelas incertezas dos posicionamentos políticos dos blocos dirigentes e da heterogeneidade dos pensamentos da cúpula do governo.
Tudo isto está bem claro nas notícias dos jornais escritos; na TV; nos corredores do “Forum”, nas ruas.
Enfim, passei a meditar sobre o cenário político, como um todo e a analisar as dificuldades que o pais está vivendo no cenário das outras nações, no mundo inteiro.
Se por um lado, a Igreja Católica ganhou um grande e forte líder religioso, seguro e carismático, do outro, a maioria do bloco materialista que domina o mundo, planeja e deseja a eclosão de uma guerra global, sem limites, tendo como embasamento os parâmetros da economia, desenfreada e torpe.
Depois de um quarto de hora, passei a meditar sobre nossas atividades no Centro Espírita Evangelho no Lar e conclui com o entendimento de que essas agremiações são de difícil gestão, pois que seus componentes são portadores de uma flagrante heterogeneidade de compreensão e comportamento, bem assim, portadores de hábitos não muito saudáveis, se considerarmos as regras ditadas pelo Evangelho de JESUS!
Retroagi no tempo e passei a meditar sobre os dias de minha infância, quando meu pai militava, ainda, na agremiação política – o antigo PSD (Partido Social Democrático),e cerrava fileira com o amigo Alfredo Mesquita Filho, de saudosa memória.
Lembrei-me, também, das mudanças nos quadros políticos e do crescimento dos interesses meramente materiais, mantendo a hegemonia do poder e do domínio da força.
Diante deste quadro e da iminência da eclosão de uma guerra nuclear, de proporções inqualificáveis, só nos resta apelar para a proteção divina, suplicando que as forças do AMOR UNIVERSAL possam interferir na condução dos planetas do Sistema e que mudem o encaminhamento de seus governantes humanos, a fim de que, os quadros de seus governos possam ser mudados e que os cenários deste planeta se transformem em sítios de LUZ e de AMOR, em benefício do Universo.
Jansen Leiros – Escritor, membro do Instituto Histórico e Geográfico do RN.