Manifestantes se reúnem do lado de fora da Suprema Corte em Washington em protesto contra decisão que proíbe direito constitucional ao aborto no país, em 24 de junho de 2022. — Foto: Jacquelyn Martin/AP
Manifestantes se reúnem do lado de fora da Suprema Corte em Washington em protesto contra decisão que proíbe direito constitucional ao aborto no país, em 24 de junho de 2022. — Foto: Jacquelyn Martin/AP

A Suprema Corte dos Estados Unidos emitiram sentença nesta quinta-feira (30) que limita os poderes do governo norte-americano para reduzir as emissões de carbono de centrais de energia.

A decisão, na prática, vai tornar inviável boa parte do plano do presidente do país, Joe Biden, de redução do aquecimento global.

Por seis votos contra três – o mesmo placar das votações da decisão que cassou o direito constitucional ao aborto no país e ampliou o acesso de cidadãos a armas -, os magistrados resolveram restringir o poder da Agência de Proteção Ambiental, parte do governo norte-americano.

A agência mede e regulamenta a emissão de gases do efeito estufa em centrais elétricas do país. Pela nova decisão, o poder de regulamentação fica reduzido, o que compromete os planos de Washington para reduzir as emissões de carbono no país.

O enviado especial da Organização das Nações Unidas (ONU) para as mudanças climáticas, Michael Bloomberg, criticou a decisão.

“É a segunda vez em uma semana que a Suprema Corte voltou para os tempos sombrios que trazer implicações perigosas para a saúde pública. A decisão de se alinhar a poluidores contra o público custará vidas de americanos e causará um enorme sofrimento que poderia ser evitado, com o maior fardo caindo sobre as comunidades negras e de baixa renda”, declarou Bloomberg.

Fonte: G1

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