Grupo de Operações Especiais foi chamado para conter a rebelião (Foto: Divulgação/Sejuc)

A rebelião de presos no pavilhão da penitenciária de Alcaçuz, foi ocasionada pela suspenção das visitas íntimas desta quarta-feira (11). A informação foi repassada pela diretora do presídio, Dinorá Simas. Alcaçuz está localizada na cidade de Nísia Floresta.

Em entrevista concedida ao RNTV 1ª Edição, da Inter TV Cabugi, a diretora informou que um túnel havia sido encontrado no pavilhão 4, o que direcionou a atenção dos agentes para a execução de vistorias. “No fim da tarde recebemos a informação de que outro túnel estava sendo aberto no pavilhão 1. Em razão do horário, tivemos que transferir a vistoria para esta quarta (11) e suspender as visitas para realização das vistorias. A suspensão de visita íntima motivou rebelião”, disse a diretora.

Os presos serraram cadeados, quebraram grades e tocaram fogo no pavilhão 1. Apesar das imagens registradas pela equipe de reportagem, a diretora afirmou que a situação estava sendo normalizada.

“No pavilhão 1 estamos aguardando o apoio do batalhão de choque e da PM para ingressar, pois é um pavilhão com mais presos. A Secretaria de Justiça já foi informada e está tomando posição, organizando o que deve ser feito. A situação já está sob controle”, informou a Dinorá.

Segundo a própria diretora, os presos responsáveis pela depredação da unidade prisional deverão ser identificados e punidos por danos ao patrimônio. Estes provavelmente serão transferidos.

Na manhã desta quarta (11), um dos presos rebelados entrou em contato com a Inter TV Cabugi. Pelo telefone, o detento, que não quis se identificar, disse que os rebelados exigem a saída da diretora da unidade prisional e a aplicação dos direitos humanos.

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