O júri do processo que Taylor Swift movia contra um radialista, acusado de agarrá-la em 2013, decidiu a favor da cantora nessa segunda-feira (14). Com a decisão, David Mueller terá de pagar US$ 1 à artista, valor pedido por ela.

A ação conclui uma série de acusações trocadas entre Swift e Mueller desde que eles se encontraram em uma sessão de fotos antes de um show da cantora em Denver em 2013.

Mueller processou a cantora pedindo uma compensação de US$ 3 milhões por danos e prejuízos, mas ela foi inocentada na última sexta-feira (11).

Pouco depois, a cantora entrou com um processo acusando o radialista de abuso, e anunciou que doará o US$ 1 que solicitava “a organizações de caridade dedicadas a proteger mulheres de atos similares de assédio sexual”.

Taylor divulgou uma nota agradecendo ao tribunal e a sua equipe por “lutar por mim e por qualquer pessoa que se sinta silenciada por um abuso sexual”.

“Reconheço o privilégio que tenho na vida, na sociedade e por poder suportar o enorme custo de me defender em um julgamento como este”, afirmou.

Durante o julgamento, a cantora se afastou momentaneamente para enxugar as lágrimas, enquanto o advogado de Mueller, Gabriel MacFarland, questionava se o seu cliente teria motivos para apalpar a estrela, segundo a agência AFP.

A estrela do pop, de 27 anos, acusou o DJ e locutor de rádio de ter colocado a mão por debaixo da sua saia, enquanto este tachou esta acusação como “falsa”.

Mueller, de 55 anos, foi demitido dois dias após ser acusado por Swift.

Swift, que vendeu mais de 40 milhões de discos no mundo todo, declarou que “não foi um acidente, foi totalmente intencional”. “Nunca estive tão segura de nada na minha vida”, assegurou a cantora.

A intérprete de sucessos como “You Belong with Me” e “Shake it off” foi a cantora mais bem paga de 2016, com US$ 170 milhões, e obteve 10 prêmios Grammy.

Fonte: G1

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