O presidente Michel Temer afirmou nessa terça-feira (29) que não tem mais como negociar com os caminhoneiros. A declaração de Temer foi durante uma entrevista exclusiva à TV Brasil. O presidente disse que o governo esgotou todos os recursos para atender às demandas da categoria.
O presidente também falou sobre a política de preços de combustíveis da Petrobras e disse que o governo não pretende alterar a forma de taxar esses valores.
Mais cedo, foi divulgada uma nota conjunta assinada pelo presidente Michel Temer e os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), e do Senado, Eunicio Oliveira (PMDB).
No texto os chefes dos poderes pedem o encerramento da paralisação. A nota pede que os motoristas retornem ao trabalho, pois há necessidade de abastecer todos os setores da economia, principalmente as áreas de alimentação, medicamentos e combustíveis.
O texto diz que é preciso evitar que o movimento possa ser usado com objetivos políticos.
A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) também divulgou uma nota pedindo o fim da mobilização.
De acordo com o texto, caminhoneiros estavam sendo forçados e ameaçados a permanecerem parados e grupos estranhos ao movimento da categoria teriam se infiltrado na paralisação com outros objetivos.
A nota da CNTA reforça a denúncia feita nessa segunda-feira (28), pelo presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam).
José Fonseca denunciou o uso político da greve e afirmou que existem grupos infiltrados que impedem o fim da manifestação.
Fonte: Agência Brasil