Fortes chuvas da tempestade Eta mataram cerca de 100 pessoas na Guatemala depois que uma avalanche soterrou metade de um vilarejo na região central de Alta Verapaz, disse um porta-voz do Exército nessa sexta-feira (6), citando números preliminares.
Na aldeia Quejá, as chuvas constantes provocaram um deslizamento de terra e pedras que soterrou 150 casas, disse o coronel Rubén Téllez.
O presidente do país, Alejandro Giammattei, garantiu nesta sexta que equipes de resgate e soldados chegaram a Quejá para realizar o trabalho de resgate dos corpos. Além disso, o governo passou a distribuir alimentos para o restante das áreas afetadas pelo Eta, que já estava no Mar do Caribe, a caminho de Cuba.
“Eles estão tentando distribuir alimentos e resgatar pessoas”, afirmou.
Giammattei, um cirurgião de 64 anos, garantiu que os embaixadores dos Estados Unidos e de Taiwan em seu país ofereceram milhares de dólares em alimentos. O presidente também pediu ao Congresso que aprove um “estado de calamidade”.
Estragos na América Central
Pelo menos 75 mil guatemaltecos foram diretamente afetados pelas chuvas, disse Giammattei, acrescentando que o número continuará a crescer nas próximas horas.
O Eta, que atingiu a Nicarágua nesta terça-feira (3) como um poderoso furacão de categoria 4, estava localizado 130 quilômetros a leste-nordeste de Belize, com ventos máximos sustentados de 55 km/h e estava se movendo em direção a Cuba a uma velocidade de 11 km/h, segundo dados do Centro Nacional de Furacões (NHC) dos Estados Unidos.
Em vários países da América Central, milhares de pessoas estavam esperando para serem resgatadas nesta sexta, depois que a tempestade provocou inundações e deslizamentos de terra e danificou pontes e estradas.
Fonte: G1