TEMPOS DE AFLIÇÃO –
Abaixo da linha d’água do mar onde espumas brancas imperam ,afoguei aperreios existenciais frente essa pandemia.
Para desgosto meu eles não só continuam como aumentam cada vez mais. Vejo amigos sendo hospitalizados, morrendo sem se despedirem.
Vivencio pois, um tempo de aflição e agonias…
Até quando oh Deus!
” A poesia serve sim “
TRISTE DE MIM
Mergulho em busca de mim
Em um mar tão conhecido
Não me acho
Estou irreconhecível de tão triste…
Mar tão íntimo que até batizei:
Enseada
Mas, não me encontro
Serei só aperreios
Um nada?
Desolado caminho na areia
Olho para dentro de mim
Eu não existo
Não assim
Em meio a essa pandemia
Me perdi completamente
Vivo a rezar dia e noite
Pedindo clemência para o mundo, fervorosamente
Bem sei que a fé é pouca
Mas, é tudo que tenho
Deus sabe
Não me falta empenho
José Alberto Maciel Oliveira – Representante comercial aposentado
Muito bom o poema. Representa o que a maioria das pessoas tem sentido nós últimos tempos em que vivemos.