O Tesouro Nacional vai lançar nesta terça-feira (1º), em parceria com a B3, um título público destinado ao financiamento da educação, para quem deseja começar a poupar recursos e a investir no ensino dos filhos, por exemplo.
O novo papel será chamado de Tesouro Educa+ e poderá ser adquirido no site do Tesouro Direto.
Será possível investir de 3 a 18 anos e, a partir da data escolhida, receber o retorno do investimento, corrigido pela inflação, em parcelas mensais, durante 5 anos. O valor mínimo de cada aplicação é de R$ 30.
Esse valor poderá ser usado tanto para pagar a mensalidade de uma faculdade particular ou um intercâmbio, como para custear outros gastos, como materiais e moradia.
“É um título educacional voltado pra você ir formando uma poupança pouco a pouco e depois, quando o seu filho tiver com 18 anos, ele poder ter mensalmente um valor durante 5 anos pra pagar mensalidade da universidade ou pagar os custos desse período”, explica o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron.
Uma pesquisa do Todos pela Educação, em parceria com o Datafolha, mostra que 65% dos estudantes da rede pública pretendem cursar uma faculdade após concluírem o Ensino Médio. Porém, segundo dados do IBGE, apenas um quarto dos jovens entre 18 e 24 anos está no ensino superior.
Um dos objetivos do Tesouro com o lançamento do Educa+ é incentivar a educação financeira das famílias e possibilitar que mais jovens continuem estudando após a conclusão do Ensino Médio.
Segundo estimativas do Tesouro, para que um jovem tenha uma renda mensal de R$ 500 durante 5 anos, através do Educa+, a família precisaria investir:
- R$ 81 por mês durante 18 anos (começando a investir quando o filho tiver menos de 1 ano); e
- R$ 164 por mês durante 11 anos (começando a investir quando o filho já tiver 7 anos).
De acordo com o secretário, R$ 500 é a média de uma mensalidade de um curso híbrido ou à distância em uma faculdade particular.
Fonte: G1