Contrato firmado entre a fabricante e a Sejuc prevê a utilização de 500 tornozeleiras por presos do RN; dispositivo possui GPS para determinar a localização por satélite e um modem para transmissão de dados por sinal de celular (Foto: Divulgação/Sejuc)

Nesta segunda-feira (15) equipamentos de monitoramente à distância começam a ser implantados. Sessenta mulheres, presas na ala feminina do Complexo Penal Dr. João Chaves, na Zona Norte de Natal, serão as primeiras do sistema penitenciário potiguar a usarem as chamadas tornozeleiras eletrônicas.

De acordo com o juiz Heneique Baltazar Bilar dos Antos, caso o detento não esteja em casa no horário estabelecido, a tornozeleira vai emitir um sinal sonoro e outro luminoso alertando o preso para que ele compareça ao Complexo Penal Dr. João Chaves e justifique a infração. Caso contrário, a polícia será acionada e o preso dever ser detido e conduzido de volta à prisão. Neste caso, ele perde o direito ao semiaberto e regride para o regime fechado.

A tecnologia das tornozeleiras inclui um GPS para determinar a localização por satélite e um modem para transmissão de dados por sinal de celular. Todas as informações são passadas, em tempo real, para uma central de monitoramento que pode estar em qualquer lugar. “Todos os dados são criptografados, o que garante segurança e privacidade de todos os dados”, acrescentou Janaína.

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