As torres de sustentação dos bloqueadores de celular que serão instalados na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, maior unidade prisional do Rio Grande do Norte, começaram a ficar de pé. Nesta terça-feira (22), um guindaste deu início ao trabalho de fixação do equipamento. Por uma questão de segurança, a Secretaria de Justiça e da Cidadania (Sejuc) disse que não vai dar detalhes sobre o serviço. Contudo, afirmou que a previsão é que bloqueio de sinal de celular esteja concluído até o final do ano.
Alcaçuz fica no município de Nísia Floresta, na Grande Natal. Segundo a direção da penitenciária, a unidade possui atualmente 1.140 presos. A capacidade, no entanto, é para 620.
“A Sejuc não está dando entrevistas sobre a implantação do serviço de bloqueio de sinal de celular nas principais unidades prisionais do RN, por razões de segurança. O que a Secretaria está autorizada a divulgar é que na Penitenciária Estadual de Parnamirim (PEP) o serviço está nos ajustes finais. Na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na Penitência Rogério Coutinho Madruga (Pavilhão V) e na Cadeia Pública de Nova Cruz, o serviço está em andamento”, acrescentou a assessoria de comunicação da Sejuc.
O governo do Rio Grande do Norte ainda aguarda pela prorrogação da presença da Força Nacional no estado por mais 60 dias. O reforço chegou ao estado em setembro para dar apoio à Secretaria de Segurança Pública – principalmente em razão dos ataques criminosos que aconteceram no final de julho e meados de agosto por causa da instalação de bloqueadores de celular na Penitenciária Estadual de Parnamirim, que foi a primeira unidade a receber os equipamentos.
O prazo de permanência da Força Nacional no RN expirou no último dia 10, mas os policiais continuam no estado. O pedido de renovação foi assinado no dia 19 de outubro, mas só foi enviado a Brasília no dia 4 deste mês. O documento é destinado ao ministro da Justiça e Cidadania Alexandre Moraes. “Não foram concluídas as instalações dos sistemas de bloqueadores dos sinais de rediocomunição em unidades prisionais estaduais”, justificou o governador Robinson Faria no ofício que pede que a Força Nacional fique mais tempo no estado.