Uma cratera que ressurgiu na avenida Olavo Montenegro na noite da última quinta-feira (13), uma semana após ter sido fechada, segue aberta na manhã desta segunda-feira (17).
A via duplicada está parcialmente interditada e os veículos utilizam um desvio montado na margem para atravessar o trecho. O trânsito se limita a uma faixa para cada lado. Além de buracos menores, os também há lama sobre o asfalto.
Na manhã desta segunda, moradores relataram congestionamento no trânsito da região.
Para o microempresário Mateus Santos, que mora na região há 10 anos, a situação da via está insustentável. De acordo com ele, muitos moradores preferem fazer rotas muito maiores, pela BR-101 em Parnamirim ou pela estrada de Pium, para pegar a Rota do Sol, a fim de evitar o trecho.
“É muito difícil. Precisei levar meu filho para o pronto-socorro e tive que ir por outro caminho, pela BR-101, com medo de não chegar com ele ao hospital. São 20 ou 30 minutos a mais, mas você tem a segurança que vai chegar. Já cheguei a sonhar que a gente ficava ilhado, sem ter como sair do bairro”, disse.
A via é um dos principais acessos de bairros como Cajupiranga, Liberdade, Parque das Árvores e Parque das Nações (Coophab), em Parnamirim, à capital do estado, Natal.
O Departamento Estadual de Estradas de Rodagem (DER) foi procurado pelo g1, mas não deu prazo para reparo do trecho até a última atualização desta reportagem.
A cratera de aproximadamente 15 metros de extensão se abriu na tarde do dia 6 de junho na Rodovia Estadual Olavo Montenegro, pouco após a intervenção de operários, que trabalhavam para a recuperação de um buraco que abriu pela manhã e havia isolado uma faixa da rodovia.
A cratera foi tapada, porém, na noite da última quinta-feira (14), o asfalto voltou a ceder e um carro caiu no buraco reaberto no mesmo trecho da via.
Ainda de acordo com o governo do estado, o problema foi causado pela obstrução da galeria de drenagem da via, com a terra que desce das ruas próximas, que não possuem calçamento.
O g1 também procurou a Prefeitura de Parnamirim, que não se posicionou sobre o calçamento das ruas até a última atualização desta matéria.
Fonte: G1RN
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