Donald Trump vai testemunhar nesta segunda-feira (6), em Nova York, no caso em que foi acusado com dois de seus filhos por inflacionar durante anos o valor de seus ativos imobiliários.
Este é um dos quatro casos nos quais Trump, favorito entre os republicanos para as eleições presidenciais de 2024, é réu atualmente nos Estados Unidos.
O julgamento ganhou mais importância no fim de setembro, quando o juiz Arthur Engoron, que preside a sessão, decidiu que a “fraude contínua” foi comprovada.
Segundo Engoron, o gabinete da Procuradoria-Geral do estado de Nova York já tinha provado que Donald Trump e os diretores do seu grupo haviam “supervalorizado” os seus ativos entre US$ 812 milhões e US$ 2,2 bilhões entre 2014 e 2021 (cerca de R$ 2,1 bilhões e R$ 12,2 bilhões).
Como o processo é civil e não criminal, Trump não pode ser preso, mas uma condenação pode ter grandes impactos monetários. O ex-presidente pode ser impedido de fazer negócios na cidade e o julgamento coloca em risco o império imobiliário que Trump construiu em Nova York.
Anteriormente, o juiz ordenou a revogação das licenças comerciais no estado de Nova York de Donald Trump e de dois dos seus filhos, Eric Trump e Donald Trump Jr, vice-presidentes executivos da Trump Organization. Ele também determinou o confisco das empresas que são alvo do processo, que serão confiadas aos liquidatários.
Donald Trump, que acumulou sua fortuna no setor imobiliário e nos cassinos na década de 1980 e prometeu administrar os Estados Unidos como as suas empresas, perderia então o controle de vários edifícios emblemáticos do seu grupo, como a Trump Tower, na 5ª Avenida de Manhattan.
As propriedades estão no centro das acusações da procuradora Letitia James: a superfície do apartamento do empresário na Trump Tower triplicou, e o edifício no número 40 de Wall Street foi supervalorizado entre US$ 200 e US$ 300 milhões (cerca de R$ 1 bilhão e R$ 1,5 bilhão).
A luxuosa residência da Trump Organization em Mar-a-Lago, na Flórida, e vários campos de golfe também aparecem no dossiê.
A procuradora pede ainda o reconhecimento de outras violações da legislação financeira e uma multa de US$ 250 milhões (R$ 1,2 bilhão).
Fonte: G1
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