O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse em um comunicado nessa quinta-feira (5) que instruiu autoridades comerciais do país a avaliarem US$ 100 bilhões em tarifas adicionais sobre a China, além dos US$ 50 bilhões já anunciados a produtos chineses, “diante da retaliação injusta” do país contra sobretaxas impostas anteriormente pelos EUA.
Trump ordenou ao Escritório do Representante de Comércio Exterior dos EUA (USTR, na sigla em inglês) que “identifique os produtos para impor tais tarifas” de US$ 100 bilhões “à luz da injusta represália da China”.
O comunicado afirma que a USTR entendeu que a China “se engajou repetidamente em práticas para obter injustamente propriedade intelectual dos EUA”.
Nesta quarta-feira (4), o clima de rivalidade aumentou entre as duas maiores economias do mundo, depois que a China anunciou que vai taxar em 25% as importações dos EUA sobre produtos como soja, aviões, carros, carne, uísque e produtos químicos. A medida foi uma resposta direta aos planos do governo Trump de sobretaxar cerca de 1300 produtos chineses.
A China também apresentou uma queixa à OMC contra as “medidas tarifárias visando produtos chineses”. O país se refere à lista provisória de produtos chineses importados suscetíveis de serem submetidos a novas taxas, publicada na quarta-feira por Washington.
O gigante asiático, que é o segundo maior parceiro comercial dos EUA, já tinha anunciado a imposição de taxas para um conjunto de 128 produtos americanos, em resposta às tarifas que Washington anunciou no mês passado sobre as importações de aço e alumínios chineses.
O governo dos Estados Unidos, cuja competitividade depende de sua capacidade para inovar, abriu em agosto de 2017 uma investigação em nome do artigo 301 de sua legislação comercial sobre supostas violações chinesas ao direito de propriedade intelectual.
Washington critica em particular o sistema de coempresa imposto por Pequim às companhias americanas. Com o sistema, as empresas que desejam ter acesso ao mercado chinês precisam, obrigatoriamente, associar-se a um grupo local e compartilhar com este sua tecnologia.
Trump sempre menciona também o colossal déficit comercial dos Estados Unidos com a China, de US$ 375,2 bilhões em 2017, para justificar as medidas protecionistas.
As tarifas impostas pela China sobre os produtos importados dos Estados Unidos poderiam favorecer as vendas da soja brasileira para o gigante asiático, caso sejam de fato aplicadas, disseram os especialistas. Este seria, no entanto, um benefício pontual frente aos prováveis efeitos negativos que a guerra comercial poderia trazer ao Brasil.
“Dependendo de como a tensão entre China e EUA se desdobrar, é possível que as tarifas, se aplicadas, abram espaço para as exportações da soja brasileira no mercado chinês”, disse o diretor da escola de investimentos internacionais do Grupo L&S, Liberta Global, Leandro Ruschel.
Fonte: G1
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