Moderada x grave
O IBGE fez um recorte dos 27,6% dos domicílios com algum grau de insegurança:
- Leve: 18,2% dos domicílios;
- Moderada: 5,3% dos domicílios;
- Grave: 4,1% dos domicílios.
Crianças em uma ponta, idosos na outra
Ao analisar a situação alimentar por faixa etária, o IBGE identificou que 37,4% das crianças com até 4 anos vivia em domicílios com algum tipo de insegurança alimentar – 26,6% delas em lares com insegurança alimentar leve, 6,3% com insegurança alimentar moderada, e outros 4,5% com insegurança grave.
Na faixa etária entre 5 e 17 anos, esse número é um pouco menor: 36,6%. Entre 18 e 49 anos, o percentual foi de 29%, enquanto o grupo de 50 a 64 anos registrou 26,8%.
A menor proporção de pessoas vivendo sob algum tipo de insegurança alimentar estava na faixa etária acima de 65 anos – 20,9%. Ao todo, cerca de 2,8% dos idosos com mais de 65 anos tiveram insegurança alimentar grave no período da pesquisa.
Norte e Nordeste concentram maiores % de insegurança
Ao analisar as regiões do país, o IBGE concluiu que Norte e Nordeste tiveram proporções de domicílios com insegurança alimentar moderada ou grave bem superiores às outras regiões em 2023:
- 16% no Norte
- 14,8% no Nordeste
- 7,9% no Centro-Oeste
- 6,7% no Sudeste
- 4,7% no Sul
O inverso também ocorre. As duas regiões registraram as menores proporções quando falamos de segurança alimentar:
- 83,4% no Sul
- 77% no Sudeste
- 75,7% no Centro-Oeste
- 61,2% no Nordeste
- 60,3% no Norte
O Pará liderou o ranking dos estados com restrição no acesso à alimentação adequada, seguido por Amapá, Sergipe e Maranhão. Do outro lado da pirâmide, Santa Catarina, Paraná, Rondônia e Espírito Santo estão entre os locais com acesso pleno e regular à alimentação adequada.