UM MAR DE FELICIDADE –
O despertar me levou ao fogão herdado e já um pouco domado, conseguindo hoje fumegar um café mais fraco e logo partindo para a gostosa e providencial caminhada no calçadão de Ponta Negra.
Como andei por Recife e João Pessoa, fiquei um pouco triste vendo uma orla tão pequena, apresentando velhos problemas, aparentemente de fáceis soluções.
Apesar de praias tão belas, no quesito gestão, ainda nos apequenamos diante do mundo que nos escolhe para deleite de vacaciones e férias de verão.
Mesmo com a visão de eternas obras em andamento, o universo conspira a favor de minha felicidade e passa a exibir uma fila de amigas e amigos. As almas boas vão passando e agregando bons dias e maravilhosas vibrações, deixando a cada olhar, a cada abraçar, a cada papear, um mar de felicidade e um oceano de bem querer.
São Fátimas, Albertos, Rubens, Eugênios, Pedros, Anas e Juremas, transeuntes ocasionais, queridos e amadas entidades transversais do mundo material, experimentando relações, participando de experiências e buscando espaços importantes para seus progressos, tendo consciência que encontros positivos, saudações felizes e troca de energias legais, ajudam, elevam e nos inserem no fantástico mundo do bom viver.
Cada um que passa deixa algo. Cada um que sorri proporciona um algo mais. Cada um que compartilha felicidade, agrega luz, emana paz, proporciona amor.
Sugiro aos caseiros que saiam da toca, busquem olhares, troquem abraços, produzam encontros.
Se por dentro a energia é do bem, por fora também haverá reciprocidade, ampliando assim a fábrica de bondades, aumentando a produção de amares, tornando nosso planeta mais puro, limpo e apto a cumprir sua missão de anunciar ao universo que neste pedacinho azul, o amor reina e o bem predomina.
Que sejamos felizes.
Flávio Rezende – Jornalista e ativista social