De acordo com a Secretaria Municipal de Obras Públicas e Infraestrutura (Semov), as obras estão ocorrendo regularmente e devem ser entregues em 15 dias.
“Aquele é um local que sempre tem esse tipo de problema. Estamos colocando estacas ao redor do buraco, para evitar que aumente a dilatação”, afirmou o titular da pasta, Carlson Gomes.
Avenida José Luís da Silva, Nossa Senhora da Apresentação
Moradores da avenida José Luís da Silva, no bairro de Nossa Senhora da Apresentação, zona Norte de Natal, relatam a demora no reparo da cratera, que apareceu no início do mês. Eles afirmam que os trabalhadores estão no local desde a última quinta-feira, mas a obra, contudo, não avança.
“Desde quinta-feira os funcionários estão aqui só juntando areia e a máquina parada sem fazer o serviço”, afirma o comerciante Gilberli Jerônimo da Silva.
A rua já tinha apresentados problemas com buracos em 2014, quando moradores sinalizaram os transtornos com aparelhos eletrônicos, e em 2020, quando interditaram a via com galhos e cordas.
De acordo com o município, uma obra de reparo está sendo feita no local, com previsão de entrega em 30 dias. Ainda segundo a pasta, a solução definitiva passa por uma ligação final do sistema de esgotamento por parte da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern).
Procurada, a Caern não se manifestou até o fechamento desta reportagem.
Rua Mirassol, Felipe Camarão
A cratera na rua Mirassol, no bairro de Felipe Camarão, apareceu no sábado, dia 2 de julho. Na ocasião, a Defesa Civil Municipal interditou casas, devido a riscos à sua estrutura.
Na ocasião, a prefeitura de Natal deu um prazo de dois meses para que a rua fosse totalmente recuperada. Os moradores, contudo, reclamam que muito pouco foi feito no local.
“Estou fora de casa desde aquele dia. Até hoje não fizeram nada. Queremos que venham pra gente voltar pra nossa casa. Todo dia venho olhar, porque estou pagando aluguel e não estamos em nossa casa”, afirmou Almir Silva, comerciante.
Devido ao tamanho do dano causado, a obra é a que demanda mais recursos. O município aguarda a liberação de R$ 3 milhões em recursos federais que serão utilizados na obra. Sem retorno, a pasta não consegue estipular um prazo para que região seja entregue à população.
Caso os recursos demorem ainda mais para serem liberados, o município estuda viabilizar o reparo com recursos próprios. “Problema é que, em locais em estado de emergência, se você utiliza recursos do município para a obra, eles (Governo Federal) descartam o envio de recursos”, detalha o secretário.