UM PROBLEMA DO TAMANHO DO BRASIL –
O Brasil é o país com a maior biodiversidade no mundo. Dados estatísticos apontam que uma a cada dez espécies de animais no mundo estão no Brasil. Fomos abençoados com cinco grandes biomas, quais sejam, mata atlântica, cerrado, caatinga, pantanal e floresta amazônica. Não é necessário muito tempo de reflexão para percebermos o tamanho da responsabilidade que a natureza e a providência divina colocaram em nossas mãos.
Hoje, o mundo debate justamente a responsabilidade do nosso país com o nosso meio ambiente, principalmente com a floresta amazônica (que representa 59% do território nacional). No foco do debate está a preocupação com o aumento do desmatamento deste bioma, tido como o pulmão do mundo, a as políticas do Brasil para a sua preservação.
Nosso país, historicamente, segue um modelo de ocupação e degradação do meio ambiente que se repete. Primeiramente, tivemos o desmatamento da mata atlântica, que deu lugar aos grandes centros urbanos do litoral (onde habita a maior parte da nossa população) e ao cultivo histórico de monoculturas, como a cana de açúcar e o café, reduzindo tal bioma a pequenos parques estaduais ou federais de preservação, colocando diversas espécies na lista dos animais ameaçados de extinção.
Em seguida, destino similar tiveram o cerrado e o pantanal. A partir da construção de Brasília e a política oficial dos governos militares de incentivo ao povoamento do planalto central, houve uma verdadeira explosão demográfica da região e a implementação da monocultura extensiva da soja para exportação, acarretando a degradação sistematicamente dos biomas nativos, fato este que é simbolizado pela arara azul, animal nativo da região que hoje está na lista de animais em extinção.
Dessa forma, podemos perceber claramente que a lógica de ocupação dos nossos espaços regionais pressupõe, historicamente, a degradação do meio ambiente ocupado.
Assim, tudo nos leva a pensar que o mesmo processo de exploração e degradação ocorrerá com o bioma amazônico, caso não haja uma profunda mudança de paradigma no seu processo de sua ocupação. Caso a exploração irracional e a degradação persista, tal processo levará a perda da biodiversidade da região (a maior do mundo), mudanças climáticas e penalização internacional por organizações internacionais e até mesmos outros países.
Por fim, hoje é patente que não podemos mais encarar a Amazônia somente como a última fronteira agrícola a ser explorada, mas sim como a maior biodiversidade do mundo a ser preservada. A riqueza genética da biodiversidade da Amazônia é imensurável, além de ser patrimônio mundial. Não há motivos para não preservá-la e a responsabilidade é nossa.
Gregory Gentili – Advogado
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