UMA GRANDE COMPANHEIRA –
Sou daqueles que entende ser o tempo aliado poderoso na jornada da cura emocional, então assim como o rio que suaviza pedras ásperas ao longo de sua trajetória, o passar das eras tem o poder de amenizar a angústia.
Compreendo também serem as boas companhias, como suave perfume que preenche o ar, tornando delicioso cada momento. Elas não apenas ajudam o passar dos instantes, mas o encandecem com ternura, tornando-o memorável e reconfortante. Na presença delas, as horas voam e o mundo transforma-se em lugar mais acolhedor.
Durante o período sombrio da pandemia, quando perdemos entes queridos para inimigo invisível, em determinado momento nossos lares se tornaram refúgios, onde nos enclausuramos em busca de proteção contra o vírus implacável.
Por incrível que pareça, naqueles tempos sombrios, apesar de vivenciar o sofrimento de perder Marlene Lanverly, a estrela de maior brilho em minha vida, vitimada que foi por infecção generalizada gerada por queda onde fraturou a bacia, que tive a felicidade de encontrar conforto em uma outra Lanverly, a Ana, mãe das minhas filhas, em cuja companhia, enfrentei o imenso caos então em curso, sempre com alegria.
Recordo que naquela época de escuridão, estávamos a nos completar a cada dia, pois juntos ficamos mais fortes, nunca oferecendo intimidade à rotina, muito pelo contrário, esforçando para que nossos sorrisos simbolicamente enfeitassem os jarros de nossa sala, substituindo flores que ali não estavam. Junto liamos, brincávamos e nos finais de semana, embalados por “lives” intermináveis, dançávamos como se em grande baile estivéssemos. Época que solidificou o respeito mútuo que já trazíamos no peito.
Domingo será mais um dia das mães, verdadeiros faróis na escuridão, irradiando ternura e orientação em nossas vidas, primeiras a nos confortar quando caímos, celebrar vitórias conquistadas e últimas a desistir de nós, beijando Ana Lanverly, minha grande companhia, reverencio todas genitoras do mundo, pois ela, donatária de amor incondicional transcende todas barreiras, inspirando Bruna, Larissa e Flávia, suas filhas, a serem cada dia melhores.
Alberto Rostand Lanverly – Presidente da Academia Alagoana de Letras
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