UMA QUESTÃO DE PREFERÊNCIA – 

Alberto da Hora

Acho muito interessante quando vejo essas listas elaboradas pelos cinéfilos – famosos ou não – sobre os seus filmes favoritos, os que eles consideram os melhores de todos os tempos.

Não sou nenhum expert nessas coisas de análises cinematográficas, mas atrevo-me a propor também a minha lista de preferidos, pelo menos os que eu considero mais importantes para mim, não como especialista, mas como espectador atento e interessado. Não cito alguns dos grandes títulos da cinematografia mundial, porque simplesmente não os vi. A minha lista inclui os nomes dos seus diretores e leva em conta não apenas os detalhes técnicos das obras, mas em primeiro lugar a emoção que elas me causaram. A relação não obedece a nenhuma ordem de classificação, está de acordo com a minha lembrança no momento, não é maior por questão de espaço e não contempla títulos dos últimos dez anos.

“Luzes da Cidade” / “O Garoto” / “O Circo” / “Os Ociosos” – Charles Chaplin

“Casablanca” – Michael Curtiz

“Janela Indiscreta” / “Os Pássaros” / “Um Corpo que Cai” / “Psicose” / “Correspondente Estrangeiro” – Alfred Hitchcock

 “Viridiana” – Luis Buñuel

“Cantando na Chuva” – Stanley Donen e Gene Kelly

“A Mulher do Tenente Francês” – Karel Reisz

“Os Duelistas” – Ridley Scott

“Cinema Paradiso” – Giuseppe Tornattore

“Roma, Cidade Aberta” – Roberto Rossellini

“Ladrões de Bicicleta” – Victorio De Sica

“O Terceiro Homem” – Carol Reed

“Rio Bravo” (Onde começa o Inferno) – Howard Hawks

“Shane” (Os Brutos também Amam) – George Stevens

“Johnny Guitar” – Nicholas Ray

“Matar ou Morrer” / “A um Passo da Eternidade” – Fred Zinnemann

“No Tempo das Diligências” / “Rastros de Ódio” / “Paixão dos Fortes” / “O Homem que matou o Facínora” – John Ford

 “Meu Ódio será tua Herança” – Sam Peckimpah

 “O Terror das Mulheres” / “O Professor Aloprado” – Jerry Lewis

 “Almas Gêmeas” – Peter Jackson

“O Diabo Veste Prada” – David Frankel

“Shakespeare Apaixonado” – John Madden

“Meu Tio” – Jacques Tati

“A Festa de Babette” – Gabriel Axel

“Crepúsculo dos Deuses” / “Sabrina” / “Quanto mais Quente Melhor” – Billy Wilder

“A Malvada” – Joseph L. Mankiewicz

 “O Manto Sagrado” – Henry Koster

“Os Deuses Vencidos” – Edward Dmytryk

“Cimarrom” – Anthony Mann

FILMES BRASILEIROS

“Amei um Bicheiro” – Jorge Ileli e Paulo Wanderley

“Rio Zona Norte” – Nelson Pereira dos Santos

“Assalto ao Trem Pagador” – Roberto Farias

“Chuvas de Verão” – Cacá Diegues

“Central do Brasil” – Walter Salles

“Três Vagabundos” – José Carlos Burle

“Absolutamente Certo” – Anselmo Duarte

“Sinhá Moça” – Tom Payne

Quero também incluir o primeiro filme que vi na minha vida, um dos precursores da dita chanchada, “Fogo na Canjica”, que assisti numa sessão campal promovida, eu acho, por um candidato a vereador qualquer, numa noite qualquer, na velha Guarita.

Como imperativo sentimental, devo citar os seriados, todos os filmes de Tarzan, os western B estrelados por Roy Rogers, Rocky Lane, Johnny Mack Brown, Bill Elliot, Rex Allen; as chanchadas brasileiras, os filmes do Gordo e o Magro e tantos outros que povoaram a minha infância, e como assíduo frequentador das matinais dos cinemas  São Luiz e São Pedro, ambos de velhas e agradáveis memórias.

 

Alberto da Hora – escritor, músico, cantor e regente de corais

As opiniões contidas nos artigos/crônicas são de responsabilidade dos colaboradores

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