“Eu quero a saúde da minha filha, só isso. É minha primeira filha. Não quero outra coisa. Eu sou grande, posso ir para algum canto, outro hospital. Ela não sabe de nada, a bichinha está ali dentro, é um sofrimento muito grande. Sempre que eu entro para vê-la, eu fico com meu coração despedaçado, porque não sei o que fazer. Eu peço ajuda a um, a outro”, conta Bismarck Ferreira, pai de Isabela.
“O pessoal da UPA está me atendendo muito bem, eles estão fazendo a parte deles. Tem uma médica que fez de tudo. Minha filha estava praticamente no corredor e a médica conseguiu colocar ela na sala amarela, mas lá tem gente com dengue, chikungunya, todo tipo de doença”.
As principais causas dos atendimentos são arboviroses e síndromes respiratórias, segundo as direções das unidades. Diante da grande quantidade de antedimentos e internações, há uma piora também no serviço oferecido, o que preocupa muitas famílias.
“A gente pede uma urgência porque a gente está com medo de acontecer o pior. A gente está muito nervoso, apreensivo”, desabafou Joelma Dantas, que está com a mãe, Marineide Dantas, de 59 anos, internada na UPA de Macaíba.
Marineide infartou e está com edema no pulmão. Ela precisa ser transferida para uma UTI Cardiológica.