USO DA MORFINA NO ALÍVIO DA DOR EM CRIANÇAS COM CÂNCER –
Durante o tratamento contra o câncer se faz necessário, em alguns casos, o uso da morfina, medicamento este chamado de opioide, que tem por finalidade controlar, espaçar e tratar a dor dos pacientes, um analgésico potente utilizado no tratamento de dor causada por queimaduras.
Indicada no tratamento de dor crônica aguda ou intensa, a morfina age no sistema nervoso central controlando a dor. A dosagem da medicação deve ser orientada pelo médico que a prescreveu. A morfina é usada não somente na dor provocada pelo câncer, mas também na dor decorrente de outras doenças graves. A dose vai variar de acordo com a frequência da dor, pois esse tipo de medicamento causa dependência.
Seu efeito é potente, fica quatro horas no organismo, podendo chegar a doze horas, caso o medicamento seja de liberação prolongada. A morfina só deverá ser usada com prescrição médica pelos pacientes em tratamento contra o câncer, pois o uso indevido pode ocasionar problemas graves, tais como: cardíacos, respiratórios, dentre outros. Também são previstos alguns efeitos colaterais pelo uso do medicamento, dentre eles: aumento da transpiração, sedação, tontura, vertigem e, por serem efeitos previsíveis, estes podem ser controlados.
A morfina é disponibilizada pelo hospital aos pacientes em tratamento, por fazer parte do protocolo de quimioterapia do SUS. O paciente e seu acompanhante ao serem encaminhados pelo hospital à Casa Durval Paiva recebem do farmacêutico toda a orientação quanto ao uso dos medicamentos.
Durante o tratamento contra o câncer infanto juvenil, esse paciente não deverá tomar nenhum medicamento sem prescrição médica, pois a automedicação traz sérios riscos, além de diminuir as possibilidades de cura, pois o paciente já está com o organismo fragilizado pelo uso prolongado e contínuo de vários medicamentos. O excesso de medicamentos pode ocasionar um atraso no protocolo do tratamento.