Públio José
Eu gosto muito de Jesus Cristo. E quem não gosta? Mas você já observou que qualquer pessoa que tenta falar a respeito de Jesus é logo interrompida com uma observação do tipo “olha, nesse papo de religião eu não entro. Tenho minha religião e respeito a dos outros; prefiro conversar sobre outro assunto”. Aí desanda a falar mal da vida alheia, de futilidades e vaidades. Já faz algum tempo, comecei a ficar invocado a respeito desse preconceito absurdo. As pessoas conversam sobre tudo. Os vinhos da moda, os uísques da moda, a roupa da moda, o escritor da moda, o time da moda, o filme da moda, a novela da moda. Isso no caso de pessoas de inteligência mediana. Porque os ditos cultos, eruditos, conversam a maior parte do tempo sobre Marx, Engels, Eco, Hemingway, Machado, Trotsky, Danton, Drumond, Sócrates, Lenin, Cony, Almodóvar, Guevara, Buarque, Amado, Wharol e tantas outras personalidades que fazem e fizeram história.
Falar sobre Jesus, ao que parece, causa desconforto. Por quê? As dondocas bocejam, os analfabetos ou pouco letrados o ignoram e os eruditos têm sempre algo mais importante a tratar. “Jesus é religião e isso é coisa de gente ignorante”; ou “religião é o ópio do povo”; ou ainda “esse é um papo careta, quadrado”; e por aí vai. Eu tenho estudado sobre Jesus na Bíblia e tenho descoberto coisas incríveis, importantes. E muita sabedoria. Primeiramente: Jesus não é religião. Em nenhum de seus discursos ele tocou nesse assunto. Então, porque acusá-lo de um fundamento que ele não plantou? Acredito que isso ocorre por dois motivos: por desconhecimento a respeito da essência do seu discurso e para nivelá-lo aos fundadores de religiões. Pois é, existe uma vontade enorme de colocar Jesus no mesmo patamar de homens famosos como Kardec, Buda, Maomé, Ghandy e outros mais ou menos votados. Com que propósito se Jesus é Deus?
Em segundo lugar aprendi que as religiões nos oferecem um céu futuro, após a morte. Ou seja, você tem que penar aqui na terra e achar bom para, após a morte, ser premiado com uma vida celestial. Até que não é mal este conceito. Mas Jesus nos oferece algo muito melhor. Ele assegura agora uma vida bem aventurada, de paz abundante, de amor, alegria, perdão e até de prosperidade material – aos que crêem, é claro! É ou não é diferente? Sendo assim, porque as pessoas têm receio, inibição, de conhecer Jesus mais profundamente? De garimpar conhecimentos que lhes assegurem a vida que Ele prometeu? Afinal, porque Jesus tanto incomoda? Porque modifica, restaura, transforma. E as pessoas normalmente não querem isso. Elas têm o receio de perder o controle de si mesmas, seus manuais de poder, seu desejo de fazer, de dominar, de controlar sua vida e a dos outros. E também porque – à primeira vista – não entendem.
E porque não buscam entender? O que tanto lhes impede? Há nas pessoas um receio enorme de sair da rotina, de se reposicionar na vida. Jesus – ao contrário – é transformação e renovação permanentes. Observe um tanque com água. Se a água não for renovada ela apodrece. Da mesma forma, se sua vida, seu intelecto, não se renovar, o que dele vai restar? Saia dessa posição de imobilismo e inflexibilidade. Procure conhecer melhor o seu lado espiritual. Dê chance a Jesus de fazer na sua vida o que fez na vida do cego de Jericó, dos leprosos, do paralítico, de Maria, Pedro, Paulo, Tiago, João, da prostituta, do ladrão, do fariseu, de Zaqueu, Mateus, e de outros que, já nos dias atuais, deixaram para trás o que estava arraigado, estabelecido, e se direcionaram na busca de um novo e melhor projeto de vida. Concretizando algo realmente original e diferente que só Jesus sabe e tem para dar. A experiência.
Públio José – jornalista – (publiojose@gmail.com)
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