A Gripe Espanhola, que teve origem nos EUA, em plena Primeira Guerra Mundial, devastou vidas pelo mundo, crescente no meado de 1919, foi a maior pandemia da história, e que legou importantes ensinamentos. Em Portugal morreram 200 mil pessoas, entre as vítimas estavam meus avós paternos, em Bragança, Norte do país.
Na época não havia medicamentos nem hospitais específicos e a ciência médica ainda estava incipiente. No Brasil, uma das vítimas foi o ex-presidente Rodrigues Alves, em janeiro de 1919, justamente o que promoveu a reforma sanitária do Rio de Janeiro, que salvou tantas vidas pelo controle da febre amarela.
No todo, estimou-se a morte de mais 50 milhões de pessoas pelo mundo.
Um cronista carioca chegou a vaticinar na imprensa que uma outra pandemia assustaria o mundo no próximo ano gêmeo. Ano gêmeo? Estavam em 1919, o seguinte seria 2020.
Nostradamus igualmente citou a mesma profecia, mas dizem não passar de farsa.
Cuidemos, pois, e confiemos no atual estágio civilizatório e na ciência, para a superação desta pandemia nova.
Cingapura, modelo que se divulga, esse tigre asiático está bem ao lado da China, no entanto, o número de infectados é reduzido, com base nos planos de quarentena que já estão em vias de restrições com apoio estatal para as comodidades das famílias nos recessos de suas casas.
Neste territorialmente gigante Brasil, o protocolo, notadamente neste primeiro mês de alerta, precisa ser seguido por toda parte. Recolherem-se os idosos no recanto do lar, seja no apartamento, seja no sítio, é preciso imitar aqueles países que estão conseguindo reter a fúria deste vírus maldito.
Com a bendita paciência iremos vencer o Convid 19.