Cachorro diagnosticado com varíola dos macacos em Juiz de Fora — Foto: g1
Cachorro diagnosticado com varíola dos macacos em Juiz de Fora — Foto: g1

O dono do cachorro infectado com varíola dos macacos conversou com o portal g1 nesta quinta-feira (25) e relatou os sintomas e como está sendo o tratamento do animal, que é da raça Shih-Tzu e tem 5 meses. O caso é o 1º confirmado no Brasil em animais domésticos.

De acordo com o jovem, que preferiu não ser identificado, o cachorro está sendo monitorado pela Secretaria Municipal de Saúde e por uma veterinária especializada em dermatologia. Apesar das feridas do animal terem sido piores do que as dele, que também se infectou com a doença, o estado de saúde do cão é estável.

“Além das feridas, ele não apresentou nenhum outro sintoma. Alimentação normal, fazendo as necessidades normal também. No caso dele as feridas foram bem piores do que as minhas porque eu sei que não pode coçar, mas o animal não”, contou.

Infecção

Durante a entrevista, o tutor contou que no dia 20 de julho foi a São Paulo para um trabalho e 10 dias depois começou a apresentar os sintomas. Agora, as feridas já estão cicatrizadas e o jovem já saiu do período recomendado de isolamento.

Já o cão foi contaminado algum tempo depois. “Eu já estava no processo de cicatrização e fui dar um banho nele. Poucos dias depois vi o corpo dele cheio de bolinhas, como se fosse espinhas. Algumas vezes eu estava na sala e ele me lambia, mas não sabia que podia transmitir”, disse.

Inicialmente, o dono do cão não procurou atendimento veterinário, pois durante pesquisa viu que não havia a possibilidade de contágio para animais domésticos, mas soube do 1º caso na França e acionou a veterinária.

“Foram feitas duas coletas e as duas positivaram. A primeira foi na semana passada e a segunda no dia 23 deste mês”.

Tratamento

Para tratar a doença, o cachorro está fazendo o uso de um shampoo específico e medicamento corticoide. Os banhos devem ser dados de 5 em 5 dias.

O contato entre o cão e o dono é feito com uso de máscara e luvas para dar banho, colocar comida e limpar.

Além disso, o tutor envia fotos para a veterinária que acompanha o animal. No dia 5 de setembro, a médica irá realizar um atendimento presencial para verificar a situação do cachorro.

Fonte: G1

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