O caça Gripen F-39 está entre os modelos mais tecnológicos do mundo. De acordo com a Saab, empresa sueca que fabrica o avião, o Gripen é conhecido pela sua eficiência, baixo custo de operação, elevada disponibilidade e capacidade tecnológica avançada. A Força Aérea Brasileira (FAB) comprou 36 aeronaves Gripen para fazer a defesa do espaço aéreo. A tecnologia de produção é compartilhada entre engenheiros da FAB e da Saab.
O caça Gripen E tem envergadura de 8,6 metros, 4,5 metros de altura, 14 metros de comprimentos, atinge velocidade máxima de 2,4 mil km/h e chega a voar acima de 16 mil metros de altitude. Segundo a FAB, o F-39 Gripen é usado por forças aéreas em todo o mundo.
De acordo com a ficha técnica da Saab, o Gripen o tempo para reabastecer, rearmar e fazer uma inspeção técnica para uma missão de defesa aérea é de 10 minutos.
A equipe necessária para essa manutenção deve ser formada por cinco militares, que pode ser de recrutas que estejam cumprindo o serviço militar e após fazerem treinamento de 10 semanas.
A disponibilidade do Gripen para voos é um dos diferenciais em relação a outros modelos, sendo projetado para ter intervalos de inspeções de 2,5 horas a cada 7,6 horas voadas.
O Gripen E tem 10 pontos externos para fixação de armamentos de diversos tipos de mísseis de curto e longo alcance, bombas e mísseis guiados por laser, radar ou sistema eletro-óptico para emprego contra alvos no céu, terra e mar.
A sua arquitetura permite ainda a integração de armas que já se encontram disponíveis nos arsenais das Forças Aéreas que escolherem o Gripen. Para missões de manutenção da supremacia aérea, o Gripen E leva até 7 mísseis ar-ar de longo alcance (BVRAAM) Meteor e dois 2 mísseis de curto alcance (WVR) IRIS-T.
A ficha técnica destaca que o caça pode levar uma combinação de armamentos e sensores externos para cumprir um variado leque de tarefas numa mesma missão, que pode ser de defesa aérea e ataque sem precisar voltar para a base e mudar sua configuração.
O contrato entre a FAB e a Saab foi assinado em 2014 e os aviões são produzidos na Suécia. São dois modelos diferentes: o Gripen E, que abriga um piloto, e o Gripen F, para até dois tripulantes. Nos demais detalhes, as aeronaves são iguais. A FAB, inclusive, é pioneira na operação da versão de dois assentos, o Gripen F.
As 36 unidades custaram R$ 20 bilhões para a FAB. Cinco foram entregues e o restante tem previsão de entrega para 2027.
Em 2020, um modelo Gripen E foi entregue para a FAB e desde então, vem executando ensaios em voo na Embraer, em Gavião Peixoto, em São Paulo. Depois, mais 4 unidades foram entregues: duas em abril e duas em novembro deste ano, todas do modelo Gripen E.
Fonte: G1
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