VENCENDO O MEDO –
O medo é uma reação que existe para nos proteger de perigos. Diante de situações ameaçadoras, o nosso corpo se prepara para uma possível luta ou fuga e, sem perceber, algumas substâncias (hormônios) são lançadas na corrente sanguínea, promovendo várias alterações em frações de segundos: o coração dispara, a respiração acelera, os músculos contraem, ficamos suados, a boca seca, etc. Esse mecanismo é normal.
Todos nós temos medo. Algumas pessoas tem medo de altura, de elevador, de falar em público ou de animais, como cobra e rato. Já outras têm medo de ficar sozinhas ou de estar em lugares com muita gente. O perigo pode ser real, ou não, e pode estar ligado a uma experiência ruim vivida, ou ouvida, anteriormente.
Pacientes que passam por cirurgias e depois necessitam de reabilitação física também têm seus medos. E são os mais variados: medo de sentir dor, de abrir a cicatriz, de quebrar o osso, de sangrar. Nesse contexto, explicamos às crianças e adolescentes que o medo diante de uma situação nova, que eles não conhecem e nunca viveram é normal, mas não pode comprometer o seu desenvolvimento, nem a evolução do tratamento. Explicamos também que se ele está no setor de fisioterapia é porque tem indicação e capacidade. O que fazer então quando o paciente começa a tremer e pede para você não tocá-lo? Como agir quando a criança chora ao entrar no setor de fisioterapia?
Na rotina de atendimentos do setor de fisioterapia da Casa Durval Paiva, constatamos que a empatia e uma comunicação clara, objetiva, com uma linguagem que o paciente compreenda são fundamentais para fazer o medo ir embora e dar lugar à confiança. Quando o paciente sabe exatamente o que será feito e o que pode sentir, ele permite que a conduta terapêutica seja realizada.
É fundamental que o paciente se sinta acolhido e à vontade para falar do que tem medo. A partir daí, é possível explicar os objetivos e o que será feito para alcançá-los. Demonstrar o exercício ou a mobilização passiva que será realizada ajuda o paciente a compreender o que de fato será feito. A demonstração pode ser exercida pelo próprio fisioterapeuta ou no membro sadio do paciente. Por exemplo: se o paciente precisa iniciar movimentos em seu joelho direito, a demonstração é feita com movimentos no joelho do fisioterapeuta, ou no joelho esquerdo do paciente pra permitir a percepção do movimento.
Em alguns casos o medo é exacerbado e desproporcional, tornando-se patológico. Ao perceber características de fobia ou de estados de ansiedade, é necessário encaminhar o paciente para um psicólogo ou psiquiatra. Pois será muito difícil progredir com o tratamento de reabilitação sem um tratamento efetivo promovido por esses profissionais.
Cinthia Moreno – Fisioterapeuta – Casa Durval Paiva – CREFITO 83476-F
DÓLAR COMERCIAL: R$ 5,8010 DÓLAR TURISMO: R$ 6,0380 EURO: R$ 6,0380 LIBRA: R$ 7,2480 PESO…
A Capitania dos Portos do Rio Grande do Norte divulgou nesta quinta-feira (21), a publicação…
O Natal em Natal 2024 começa oficialmente nesta sexta-feira (22) com o acendimento da árvore natalina de…
Você já ouviu que beber algum líquido enquanto come pode atrapalhar a digestão? Essa é…
O fim de semana em Natal tem opções diversas para quem deseja aproveitar. Alcione e Diogo Nogueira…
1- O potiguar Felipe Bezerra conquistou o bicampeonato mundial de jiu-jitsu em duas categorias, na…
This website uses cookies.