O adolescente Nikolas Cruzque usou um rifle semi-automático para matar 17 pessoas em uma escola na Flórida, Estados Unidos, nesta semana, confessou que atirou nos estudantes que estavam nos corredores e no chão da Marjory Stoneman Douglas High School, em Parkland, ao norte de Miami. Ele entrou em cinco salas de aula, sendo quatro no primeiro andar e duas no segundo, promovendo um tiroteio que durou três minutos. O adolescente fugiu através do terceiro andar, onde deixou a arma e sua munição. Depois do ataque, ele foi até um Walmart, comprou uma bebida em uma loja Subway e entrou em um McDonald’s. Ele foi detido cerca de 40 minutos depois.

O adolescente, que é órfão e perdeu a mãe no ano passado, era solitário e calado durante o período que frequentou a escola, de onde foi expulso. Ele postava fotos de armas nas redes sociais e comprou o armamento legalmente. Ele é o responsável pelo ataque a tiros mais violento dos EUA, desde que um atirador entrou em uma escola em Newtown, Connecticut, cinco anos atrás, e pode ser condenado à pena de morte. Nikolas também é suspeito de se envolver com movimentos da chamada “supremacia branca”. Ele seria integrante de grupos que faziam treinamentos paramilitares.

O presidente Donald Trump, único candidato apoiado por grupos que defendem o livre armamento da população americana durante das eleições de 2016, falou que irá enfrentar “o difícil problema de doença mental”, sem fazer qualquer menção aos debates sobre mudanças nas leis que garantem que um cidadão como Nikolas consiga comprar armas. Para se ter uma ideia, um garoto como Nikolas, de 19 anos, não pode beber nos Estados Unidos, mas pode legalmente possuir armamento. Por sua vez, o ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama foi ao Twitter e voltou a defender uma revisão da legislação americana sobre vendas de armas, algo que ele defendeu durante sua administração. O ataque de quarta-feira foi o 17º do tipo enfrentado pelos Estados Unidos só neste ano.

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