Os comerciantes da capital potiguar estão otimistas com o período natalino. A expectativa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Natal é de que as vendas de fim de ano tenham um crescimento de 4,5% em relação ao mesmo período do ano passado. O valor médio do presente deve ser de R$ 115,90. Roupas são preferência.
“A economia vem dando sinais de recuperação. O comércio já vem sentindo os reflexos desse movimento, mas ainda de forma acanhada. Ao longo desse ano tivemos crescimento de vendas em todas as datas comerciais, logo, em sendo o Natal a nossa principal data, estamos otimistas e apostando em bons resultados”, analisou o presidente da CDL Natal Augusto Vaz.
Quem transita pelos shoppings da cidade ou comércio de rua já encontram os estabelecimentos em clima natalino. Esse movimento está cada vez mais antecipado. O que, de acordo com o presidente da CDL Natal, é uma estratégia para atrair clientes e antecipar as vendas.
“O comércio é muito dinâmico. Os consumidores precisam toda hora de estímulo e a decoração dos estabelecimentos, as vitrines e as ofertas são algumas ferramentas utilizadas para conquistar novas vendas, por isso tem sido tão comum os lojistas assim que termina uma data comercial, antecipar a decoração da data seguinte. Este ano por exemplo, teve loja que colocou a decoração natalina ainda durante as vendas do Dia das Crianças”, relatou ele.
As associações dos dois principais comércios de rua de Natal também acreditam em boas vendas para este fim de ano. Para o presidente da Associação dos Empresários do Alecrim (AEBA), Pedro Campos, a expectativa é de crescimento variando entre 5 e 10% a depender do ramo de atuação e para isso, os lojistas investiram em contratações temporárias e nos estoques de mercadorias. “Nosso termômetro são as transportadoras, posso afirmar, o movimento dos caminhões está frenético aqui no Alecrim. Os consumidores com certeza encontrarão boas opções de presentes no nosso centro comercial”, afirmou. No Centro da cidade o sentimento também é positivo, A estimativa de crescimento das vendas varia entre 5 e 10%, segundo o presidente da Associação Viva o centro (AVICEN) Delcindo Mascena.
De acordo com pesquisa realizada em todas as capitais brasileiras pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), mais de 110 milhões de brasileiros pretendem ir às compras e desembolsar, em média, R$ 116 por presente.
As projeções permanecem no mesmo patamar do último ano e indicam uma injeção de aproximadamente R$ 53,5 bilhões na economia. Além disso, espera-se que mais de 110,1 milhões de consumidores presenteiem alguém no Natal de 2018. Em termos percentuais, 72% dos brasileiros planejam comprar presentes para terceiros no Natal deste ano, número que se mantém elevado principalmente nas classes A e B (83%).
Apenas 9% disseram que não vão presentear — 26% porque não gostam ou não têm o costume, 23% por estarem desempregados e 17% por não ter dinheiro — enquanto 19% ainda não se decidiram.
Na avaliação do presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, a injeção desse volume de recursos na economia reforça o porquê a data é a mais aguardada do ano para consumidores e comerciantes. “Embora o cenário econômico atual não esteja tão favorável, a expectativa positiva para o Natal dá indícios sobre a disposição dos brasileiros em consumir”, afirma Pellizzaro Junior.
Em média, os consumidores ouvidos na pesquisa devem comprar entre quatro e cinco presentes. O valor médio com cada item será de R$ 115,90, sendo maior entre os homens (R$ 136,51).O levantamento também revela que o número dos que pretendem desembolsar entre R$ 101 e R$ 200 com presentes cresceu na comparação com 2017, passando de 10% para 16%. Esse percentual chega a mais de um terço (33%) na faixa acima de 55 anos. Há, contudo, uma parcela considerável de consumidores (33%) que ainda não decidiu qual ao valor a ser desembolsado.
Outro dado que sugere uma disposição maior de consumo para o Natal é que quase um terço (27%) dos entrevistados que compraram presentes em 2017 irá gastar um valor superior este ano — alta de oito pontos percentuais na comparação com o último Natal. Outros 30% planejam gastar a mesma quantia e 22% menos.
Considerando os que vão gastar mais no Natal de 2018, 29% afirmam que vão adquirir um presente melhor, enquanto 25% reclamam do aumento dos preços, principalmente as classes A e B (41%). Há ainda, 22% de pessoas que economizaram ao longo do ano para poder gastar mais com os presentes natalinos, em especial as mulheres (33%).
Entre os que irão diminuir os gastos, a principal razão deve-se à situação financeira ruim e ao orçamento apertado (34%). Outros 30% afirmaram que querem economizar, enquanto 14% possuem outras prioridades de compra, como a casa própria ou um automóvel e 12% estão desempregados.
Os reflexos da crise continuam sendo sentidos no bolso do consumidor, que enfrenta orçamento mais apertado e renda que não acompanhou ajustes de preço dos produtos. Tanto que a maioria dos consumidores ouvidos (56%) disseram que os presentes de Natal estão mais caros em 2018 do que no ano passado. Para 28%, os produtos estão na mesma faixa de preço, enquanto apenas 6% disseram que os preços estão menores.
Pesquisar preço antes de comprar já se consolidou como hábito entre os brasileiros: 85% dos entrevistados adotarão essa prática pensando em economizar e a internet (67%) será a principal aliada.
O tradicional comércio de rua e as lojas de shopping são dois outros destinos de quem pretende comparar preços, com 49% e 47% das menções, respectivamente. Quanto ao local escolhido para as compras de Natal, este ano as lojas de departamento dividem a preferência dos consumidores (42%) com as lojas online (40%) — 75% desses consumidores virtuais farão, pelo menos, metade de suas compras neste canal.
Os shopping centers aparecem em seguida, com 34% das citações, enquanto as lojas de rua foram mencionadas por 30%. Os endereços online preferidos são os sites das grandes redes varejistas nacionais (75%), sites de classificados de compra e venda (27%) e lojas virtuais especializadas em ofertas e descontos (22%).
Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, a internet vem se consolidando como um importante canal de vendas no país.“Cada vez mais, os consumidores usam a rede para compras, principalmente pela comodidade e praticidade, além da possibilidade de comparar preços e encontrar uma diversidade de produtos disponíveis”, diz Marcela.
Por mais um ano, as roupas permanecem na primeira posição do ranking de produtos que os consumidores pretendem comprar para presentear no Natal (55%).
Calçados (32%), perfumes e cosméticos (31%), brinquedos (30%) e acessórios, como bolsas, cintos e bijuterias (19%), completam a lista de produtos mais procurados para a data.
Quando o assunto se refere a quem deve receber os presentes neste Natal, os filhos continuam em primeiro lugar (57%). Em seguida, os entrevistados mencionaram maridos ou esposas (48%), mães (46%), irmãos (24%), sobrinhos (21%), pais (20%) e namorados (17%). Os filhos também receberão os presentes mais caros (25%).
Na hora de escolher os presentes, o fator que os consumidores mais levam em conta é a qualidade do item adquirido (21%). A pesquisa aponta que dois aspectos chamam a atenção este ano e ganharam importância frente a 2017, tanto as promoções ou descontos oferecidos pelas lojas (20%, contra 13% no último ano) quanto o preço dos presentes (17%, contra 9% no ano passado).
Além desses, os entrevistados destacaram ainda o perfil do presenteado (17%) e o desejo do presenteado (13%) como pontos a serem considerados na decisão.
De acordo com o levantamento, a maioria dos entrevistados (57%) vai optar por uma modalidade de pagamento à vista — percentual que sobe para 61% nas classes C, D e E. Os que vão utilizar alguma modalidade de crédito somam 40% dos compradores, dos quais 26% vão recorrer ao cartão de crédito parcelado, 10% preferem pagar no cartão em parcela única e apenas 2% devem usar o cartão de lojas.
Na média, as compras parceladas serão divididas entre quatro e cinco vezes, o que significa para o consumidor comprometer parte de sua renda com prestações de Natal até a Páscoa do próximo ano.
Para 54% das pessoas ouvidas pela pesquisa que irão dividir o pagamento de suas compras, a escolha pelo parcelamento deve-se à falta de condições em comprar todos os presentes de uma única vez, enquanto 29% preferem parcelar para garantir sobras de dinheiro no orçamento e 25% esperam poder comprar presentes melhores.
Fonte: G1RN
DÓLAR COMERCIAL: R$ 6,1080 DÓLAR TURISMO: R$ 6,3480 EURO: R$ 6,2710 LIBRA: R$ 7,4770 PESO…
Um motociclista morreu em um acidente envolvendo um carro na madrugada desta sexta-feira (10), por…
Menos de 10 dias após a posse nos cargos, a Justiça Eleitoral do Rio Grande…
As recentes mudanças anunciadas pela Meta na moderação de conteúdo, que a empresa diz que servirão…
Uma oportunidade para repensar hábitos, a relação com a bebida e promover melhorias na saúde.…
A primeira reunião do governo Lula para debater as mudanças anunciadas pela Meta, dona do Facebook,…
This website uses cookies.